domingo, 7 de fevereiro de 2010

LEITURA E ESCRITA DE NOMES PRÓPRIOS


Nome
O nome próprio é um modelo estável de escrita. O trabalho com nomes informa as crianças sobre as letras, a quantidade, a posição e a ordem delas; permite o contato com diferentes sílabas e diferentes tamanhos de palavras, além de favorecer a aquisição da base alfabética.

Objetivo
. Registrar e reconhecer o próprio nome e dos/as colegas. Reconhecer o uso funcional do texto.

Desafios colocados aos alfabetizandos/as
. Tentar ler antes de saber ler convencionalmente.
. Estabelecer correspondência entre partes do oral e partes do escrito, ajustando o que sabem de cor à escrita convencional.
. Acionar estratégias de leitura que permitam descobrir o que está escrito e onde.

Sugestões de atividades
. Jogos: bingo, dominó, caça-nomes, cruzadinha, quebra-cabeça, forca e lacunado com os nomes
dos/as alfabetizandos/as.
. Montar nomes com alfabeto móvel.
. Caixa de palavra-texto (nomes dos alunos) para realização de leituras diárias.
. Lista dos nomes dos/as alfabetizandos/as, dos/as professores/as ou funcionários/as da escola.
. Classificar nomes dos/as alfabetizandos/as de acordo com: número de letra, de sílaba.
. Identificar letras do próprio nome em embalagens e rótulos.
. Criação de novos nomes a partir das primeiras sílabas de um e das últimas de outro, por exemplo:
ROBERTO – ROMÁRIO; PAULA – LARISSA.
. Procurar nomes escondidos dentro de outros nomes, por exemplo. LUCÉLIA = LU + CÉLIA;
JULIANA = JULIA + ANA.
. Transformação de nomes: nomes femininos em masculinos ou vice-versa – ANGELA =
ANGELO; nomes em seus diminuitivos ou aumentativos – PAULO = PAULINHO = PAULÃO;
nomes em plural – CLARA = CLARAS.

O QUE MAIS FAZER?
Ensine a turma a utilizar os nomes do cartaz como fonte de informação sobre a escrita de uma forma geral. Para tanto, sempre que puder, compare a escrita de outras palavras com a escrita dos nomes nele listados. Quando surgirem dúvidas sobre a escrita de palavras entre os alunos, sugira que eles busquem a solução em determinados nomes do cartaz.
Compare os nomes analisando não apenas as letras iniciais, mas também as letras finais, as letras do meio das palavras etc.
Proponha outras análises seguindo um encaminhamento semelhante ao aqui proposto, tendo como apoio a lista com os nomes da turma que os alunos receberam: Quais nomes terminam com “a” e quais terminam com “o”? São nomes de meninas ou de meninos? Com quais outras letras terminam os nomes das meninas? E os nomes dos meninos? Quais nomes têm mais letras? Quais têm menos letras? Qual a letra que mais aparece ao final dos nomes da sua turma?
Em outra ocasião peça que os alunos comparem seu próprio nome com os nomes da lista, utilizando também os crachás. Com que letra começa seu nome? Qual outro nome da lista começa com a mesma letra? Com que letra termina seu nome? Qual outro nome da lista termina com a mesma letra? Qual a letra que mais aparece no início dos nomes da sua turma?

Ao organizar o trabalho com os nomes de seus alunos, é importante considerar uma diversidade de situações de leitura e escrita, tais como:
- Escrever na lousa os nomes dos ajudantes do dia (aqueles alunos que irão lhe ajudar em algumas tarefas, como entregar os materiais para a turma). O desafio dos alunos será o de descobrir quem são os ajudantes, lendo os nomes que você registrou. Caso ninguém descubra, conte para a turma quem são os ajudantes, destacando algumas informações sobre a escrita dos nomes deles (nomes que começam ou terminam com a mesma letra, nomes compostos, nomes de meninas que terminam com a letra “a” e de meninos que terminam com a letra “o”, por exemplo).
- Fazer a chamada dos alunos utilizando material escrito como apoio (no caso, os crachás dos alunos).
1. Você lê e mostra os crachás, procurando destacar alguma informação sobre a escrita dos nomes. 2. Você mostra o crachá e desafia a turma (ou um aluno) a ler o nome nele registrado (dê dicas que destaquem elementos da escrita dos nomes – como já mencionado no item anterior – e/ou forneça informações sobre a aparência, as preferências etc.).
- Pedir que eles escrevam o nome em pelo menos um dos trabalhos propostos no dia. O encaminhamento pode variar: sem consulta (ou seja, conforme as suas hipóteses, resultando em um registro não convencional do nome), com consulta ao colega (favorecendo a troca de idéias), com consulta a algum material escrito (exemplo: o cartão de nome colado no caderno, ou o cartaz com os nomes afixado na sala de aula).

CLIQUE AQUI para obter outras sugestões de como trabalhar com a identidade e o nome próprio da criança.

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