quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

JOGO DE BANHO


Os créditos deste trabalho pertencem à Cecília, do blog TALLER ANTU.

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

COELHO DE BOTÃO




Esta bela sugestão foi postada originalmente no blog BOM-BOCADO, onde você encontra um bom bocado do artesanato.

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

BELÍSSIMA - VANESSA BARUM

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

SELINHO



Recebi este selinho da Vanessa G. Vieira do blog EDUCAR PARA TRANSFORMAR. Obrigada pela doce lembrança! De acordo com a regra que o acompanha, eu deveria oferecê-lo a 15 amigos(as) blogueiros(as). Não vou fazê-lo, por considerar a proposta bastante árdua, porquanto, no meu coração e na minha mente há espaço para abrigar mais 15 e mais 15...Por esta razão, oferece-o a todos os viandantes da blogolândia com os votos de que encontrem cá/lá os tesouros que procuram.

DREAMER

sábado, 20 de fevereiro de 2010

OS SENTIDOS - TATO


Antes de colocar em prática esta idéia, procure saber qual é o posicionamento da sua escola sobre o uso de alimentos em atividades pedagógicas. Não desista: há sempre a possibilidade de substituí-los.

LIVRINHO FEITO COM O MOLDE DA MÃO DO ALUNO E PAPÉIS DE DIFERENTES TEXTURAS (LAMINADO, PÊSSEGO, LIXA D'ÁGUA, MICROONDULADO, ETC.). Sugestão encontrada no blog http://cirandinha-adriana.blogspot.com/




Caixa de texturas. Coloque nas faces da caixa o material que desejar(lixa d'água, papel laminado, isopor, arroz, papel pêssego..).


OS SENTIDOS - LIVRETO













Antes de iniciar a atividade, apresente os elementos separadamente aos alunos, nomeie-os, faça com que sejam tocados e/ou apalpados e os ajude a descrever a sensação (mole, duro, macio, áspero, redondo, frio, etc). Mude os elementos, adaptando-os ao gosto ou aos objetos conhecidos das/pelas crianças. Monte o livreto, vende os olhos do aluno e solicite-lhe que identifique e descreva o objeto tocado. Outra variação é colocar os objetos dentro de caixas ou saquinhos e pedir à criança que retire um objeto determinado(veja exemplo na postagem acima).

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

SAPATOS SUJOS

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

MAIS UMA RECEITA DE SABÃO DE ÓLEO


(Fórmula para 300 gramas)

· Óleo Usado 250 a 300 ml

· Soda Caústica 50 ml

· Desinfetante 25 ml

· Corante (opcional) à gosto.

· Essência de Limão 3 ml

MANIPULAÇÃO:

· Misturar os produtos, Óleo, Desinfetante e essência de limão;

· Mexer até total solubilização dos produtos; Adicionar o corante;

· Adicionar a Soda Cáustica e mexer bem até formar ponto de mel;

· Enformar e deixar 12 horas secando.

obs.: Ao confeccionar o sabão, siga as mesmas precauções enumeradas na receita postada sob o título Sabão de óleo.

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

PLANO DE AULA - EDIÇÃO DE UMA ENTREVISTA




A edição da entrevista
As entrevistas que aparecem nos jornais e nas revistas não são uma mera reprodução do depoimento da personalidade enfocada. Nem sempre as respostas são apresentadas na ordem como foram ditas e, às vezes, trazem até termos que não foram usados pelo entrevistado. As declarações são reorganizadas, cortadas e alteradas pelo jornalista de acordo com seus objetivos: ilustrar uma afirmação, endossar uma tese, apontar uma contradição... Esse processo chama-se edição. Compreendê-lo é fundamental para uma leitura crítica.
Veja a transcrição de parte de uma conversa em que a psicóloga Terezinha Nunes dava ao editor Ricardo Falzetta um exemplo de proporção. O texto tem trechos típicos da oralidade que precisam ser suprimidos:
"...Então se você diz assim: uma manga custa 1 real e 10. Tá muito cara essa manga? Não sei quanto custa uma manga. Uma manga, vamos dizer, custa 90 centavos. Isso já é uma relação entre duas variáveis: a quantidade de mangas e o preço."
Na entrevista publicada em nossa edição de abril, a resposta ficou mais curta, clara, lógica e
formal:
"Quando dizemos que uma manga custa 1,10 real, temos uma relação entre duas variáveis, a quantidade de mangas e o preço."
Um pouco de história
Os primeiros e mais conhecidos diálogos são atribuídos ao filósofo grego Platão (429- 347). Apesar de ter aprendido a importância da conversação com Sócrates, de quem era discípulo, foi Platão o primeiro a adotar esse método para escrever textos filosóficos. As idéias têm de ser deduzidas com base no que dizem os personagens criados por ele. O personagem principal dos primeiros diálogos de sua autoria é Sócrates. Foi a forma encontrada por Platão para eternizar as idéias do mestre, que não deixou nada escrito. À medida que vai amadurecendo as próprias concepções, no entanto, ele passa a criar personagens para exprimi-las. Eles discutem assuntos complexos como a natureza humana, a virtude, a sabedoria, a justiça e, principalmente, a política— seu tema preferido. Os diálogos, enriquecidos com exemplos da vida cotidiana, contribuíram para que as idéias platônicas atingissem mais facilmente o grande público. Veja o trecho abaixo, extraído de O Banquete, em que os personagens Sócrates e Diotima discutem sobre o amor:
— Que seria então o amor, ó Diotima? Um mortal?
— Como nos casos anteriores, algo entre mortal e imortal.
— O que, então, ó Diotima?
— Um grande gênio, ó Sócrates. E, com efeito, tudo o que é gênio está entre um deus e
um mortal.
— E com que poder?
— O de interpretar e transmitir aos deuses o que vem dos homens, e aos homens o que vem dos deuses, de um as súplicas e os sacrifícios, e dos outros as ordens e recompensas pelos sacrifícios; e como está no meio de ambos ele os completa, de modo que o todo fica ligado todo ele a si mesmo.

Plano de aula
Para transformar entrevistas gravadas em textos editados, a turma necessita se empenhar na
compreensão do que foi dito. Só assim poderá apresentar ao leitor uma versão fiel das idéias relatadas. Proponha que a classe, tal qual os jornalistas, entreviste pessoas sobre algum assunto que esteja sendo estudado. Depois peça a transcrição exata e uma edição do depoimento, como se fosse para publicação em um jornal ou uma revista, seguindo estes passos:

1. cortar passagens repetitivas ou palavras e expressões que funcionam bem oralmente, mas que, em geral, são desnecessárias na escrita;

2. acrescentar informações que não tenham sido ditas, por serem facilmente subentendidas, mas que precisam aparecer na versão escrita;

3. substituir termos vagos por palavras ou expressões mais específicas;

4. inverter expressões para deixar as idéias mais claras;

5. dividir o texto em parágrafos e frases, empregando a pontuação adequada e usando as letras maiúsculas de modo correto.

OBS.: Este plano de aula, tal qual o plano referente ao uso das tirinhas na sala de aula, foi retirado do livro didático PALAVRA CHAMA PALAVRA, de autoria de Roberto Magalhães e Clodoaldo M. Cardoso (Editora do Brasil).

DOUTOR GOOGLE? FIQUE ALERTA!


Já se tornou um hábito arraigado entre a maioria das pessoas: não conhece um assunto, consulta o google; quer saber como proceder em determinadas situações, consulta o google...Um dos problemas mais comuns causados por este costume é atribuir ao serviço poderes que ele não possui, como o da onisciência, dentre outros. A situação se agrava quando as decisões envolvem questões de saúde. Exemplifico: noutro dia estava eu a consultar o google acerca dos sintomas e da medicação indicada da/para a infecção urinária. Esta não foi a primeira vez que recorri aos conhecimentos médicos do google. Também li, no google, uma receita de bronzeamento elaborada com folhas de figo. Duas amigas minhas fizeram uso dela e tiveram queimaduras gravíssimas. Faltou-lhes discernimento. Culpa do google? Não.
O objetivo deste post não é discutir a dimensão ou o alcance da "sabedoria" do google. O intuito aqui é despertar no leitor a sua capacidade de análise crítica, o seu bom-senso, afinal, todos nós temos acesso à rede e nela podemos registrar o que sabemos (ou pensamos saber) sobre qualquer assunto. Tais escritos, opiniões, ditos, geralmente não passam por um sistema de controle rigoroso, de forma que o leitor deve ficar atento ao grau de veracidade que estes conteúdos encerrram.
Este é o tema proposto e brilhantemente desenvolvido no post publicado pelo blog LONGEVIDADE, cujo conteúdo é direcionado às questões de saúde da população em geral. Notem bem o lembrete inscrito no alto da coluna mediana do blog, e que tomo a liberdade de reproduzir: “ As informações e sugestões contidas nesse blog têm caráter meramente informativo, e não substituem o aconselhamento e o acompanhamento de médicos ou equipe de saúde.”

Para se inteirar melhor vá até o blog indicado ou clique sobre a imagem no início desta postagem, que o levará diretamente ao assunto.

P.S.: Agradeço a delicadeza da Sílvia, criadora do blog Longevidade, por ter-me autorizado a copiar o post de sua autoria.

domingo, 14 de fevereiro de 2010

PARTICIPE


Você gosta de escrever? Gostaria de ver uma crônica de sua autoria publicada? O Taddeu Vargas, do blog Devaneios de um Marujo está-lhe acenando com um oportunidade imperdível. Clique sobre a imagem acima ou acesse o endereço: www.cemcronicas.com.br e saiba como participar.

BILLY JOEL - INNOCENTE MAN

sábado, 13 de fevereiro de 2010

EXAME DE PRÓSTATA

O câncer de próstata

O Câncer da próstata é uma doença que pode surgir com o envelhecimento, a partir dos 40 anos, e é um dos mais diagnosticados em homens.

Os sintomas mais comuns da doença são: levantar-se várias vezes à noite para urinar, ardência ao urinar, diminuição da força e calibre do jato urinário, sensação de não ter esvaziado completamente a bexiga após urinar, urinar em dois tempos, desejo imperioso de urinar, aumento do número de micções, urina sanguinolenta, gotejamento acentuado no final da micção, diminuição do volume do ejaculado, incapacidade de urinar espontaneamente (retenção urinária), entre outros.

É aconselhável para homens a partir dos 50 anos de idade fazer o exame com um urologista ou proctologista anualmente. Se houver casos de familiares que já tiveram a doença, os exames devem começar aos 40 anos. Estatísticas provam que cerca de 10% dos homens acima de 50 anos possuem algum desenvolvimento de câncer de próstata, e esse número aumenta consideravelmente à medida que o homem envelhece.
Se deseja obter informações mais detalhadas sobre o assunto consulte o o site ABC da saúde.

EXAME DE PRÓSTATA: Divulgue esta ideia! Não permita que nenhum homem próximo ou distante das suas relações seja vítima da sua ou da própria omissão.

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

O MITO DA CAVERNA



Extraído de "A República" de Platão . 6° ed. Ed. Atena, 1956, p. 287-291


SÓCRATES – Figura-te agora o estado da natureza humana, em relação à ciência e à ignorância, sob a forma alegórica que passo a fazer. Imagina os homens encerrados em morada subterrânea e cavernosa que dá entrada livre à luz em toda extensão. Aí, desde a infância, têm os homens o pescoço e as pernas presos de modo que permanecem imóveis e Só vêem os objetos que lhes estão diante. Presos pelas cadeias, não podem voltar o rosto. Atrás deles, a certa distância e altura, um fogo cuja luz os alumia; entre o fogo e os cativos imagina um caminho escarpado, ao longo do qual um pequeno muro parecido com os tabiques que os pelotiqueiros põem entre si e os espectadores para ocultar-lhes as molas dos bonecos maravilhosos que lhes exibem.

GLAUCO - Imagino tudo isso.

SÓCRATES - Supõe ainda homens que passam ao longo deste muro, com figuras e objetos que se elevam acima dele, figuras de homens e animais de toda a espécie, talhados em pedra ou madeira. Entre os que carregam tais objetos, uns se entretêm em conversa, outros guardam em silêncio.

GLAUCO - Similar quadro e não menos singulares cativos!

SÓCRATES - Pois são nossa imagem perfeita. Mas, dize-me: assim colocados, poderão ver de si mesmos e de seus companheiros algo mais que as sombras projetadas, à claridade do fogo, na parede que lhes fica fronteira?

GLAUCO - Não, uma vez que são forçados a ter imóveis a cabeça durante toda a vida.

SÓCRATES - E dos objetos que lhes ficam por detrás, poderão ver outra coisa que não as sombras?

GLAUCO - Não.

SÓCRATES - Ora, supondo-se que pudessem conversar, não te parece que, ao falar das sombras que vêem, lhes dariam os nomes que elas representam?

GLAUCO - Sem dúvida.

SÓRATES - E, se, no fundo da caverna, um eco lhes repetisse as palavras dos que passam, não julgariam certo que os sons fossem articulados pelas sombras dos objetos?

GLAUCO - Claro que sim.

SÓCRATES - Em suma, não creriam que houvesse nada de real e verdadeiro fora das figuras que desfilaram.

GLAUCO - Necessariamente.

SÓCRATES - Vejamos agora o que aconteceria, se se livrassem a um tempo das cadeias e do erro em que laboravam. Imaginemos um destes cativos desatado, obrigado a levantar-se de repente, a volver a cabeça, a andar, a olhar firmemente para a luz. Não poderia fazer tudo isso sem grande pena; a luz, sobre ser-lhe dolorosa, o deslumbraria, impedindo-lhe de discernir os objetos cuja sombra antes via. Que te parece agora que ele responderia a quem lhe dissesse que até então só havia visto fantasmas, porém que agora, mais perto da realidade e voltado para objetos mais reais, via com mais perfeição? Supõe agora que, apontando-lhe alguém as figuras que lhe desfilavam ante os olhos, o obrigasse a dizer o que eram. Não te parece que, na sua grande confusão, se persuadiria de que o que antes via era mais real e verdadeiro que os objetos ora contemplados?

GLAUCO - Sem dúvida nenhuma.

SÓCRATES - Obrigado a fitar o fogo, não desviaria os olhos doloridos para as sombras que poderia ver sem dor? Não as consideraria realmente mais visíveis que os objetos ora mostrados?

GLAUCO - Certamente.

SÓCRATES - Se o tirassem depois dali, fazendo-o subir pelo caminho áspero e escarpado, para só o liberar quando estivesse lá fora, à plena luz do sol, não é de crer que daria gritos lamentosos e brados de cólera? Chegando à luz do dia, olhos deslumbrados pelo esplendor ambiente, ser-lhe ia possível discernir os objetos que o comum dos homens tem por serem reais?

GLAUCO - A princípio nada veria.

SÓCRATES - Precisaria de algum tempo para se afazer à claridade da região superior. Primeiramente, só discerniria bem as sombras, depois, as imagens dos homens e outros seres refletidos nas águas; finalmente erguendo os olhos para a lua e as estrelas, contemplaria mais facilmente os astros da noite que o pleno resplendor do dia.

GLAUCO - Não há dúvida.

SÓCRATES - Mas, ao cabo de tudo, estaria, decerto, em estado de ver o próprio sol, primeiro refletido na água e nos outros objetos, depois visto em si mesmo e no seu próprio lugar, tal qual é.

GLAUCO - Fora de dúvida.

SÓCRATES - Refletindo depois sobre a natureza deste astro, compreenderia que é o que produz as estações e o ano, o que tudo governa no mundo visível e, de certo modo, a causa de tudo o que ele e seus companheiros viam na caverna.

GLAUCO - É claro que gradualmente chegaria a todas essas conclusões.

SÓCRATES - Recordando-se então de sua primeira morada, de seus companheiros de escravidão e da idéia que lá se tinha da sabedoria, não se daria os parabéns pela mudança sofrida, lamentando ao mesmo tempo a sorte dos que lá ficaram?

GLAUCO - Evidentemente.

SÓCRATES - Se na caverna houvesse elogios, honras e recompensas para quem melhor e mais prontamente distinguisse a sombra dos objetos, que se recordasse com mais precisão dos que precediam, seguiam ou marchavam juntos, sendo, por isso mesmo, o mais hábil em lhes predizer a aparição, cuidas que o homem de que falamos tivesse inveja dos que no cativeiro eram os mais poderosos e honrados? Não preferiria mil vezes, como o herói de Homero, levar a vida de um pobre lavrador e sofrer tudo no mundo a voltar às primeiras ilusões e viver a vida que antes vivia?

GLAUCO - Não há dúvida de que suportaria toda a espécie de sofrimentos de preferência a viver da maneira antiga.

SÓCRATES - Atenção ainda para este ponto. Supõe que nosso homem volte ainda para a caverna e vá assentar-se em seu primitivo lugar. Nesta passagem súbita da pura luz àobscuridade, não lhe ficariam os olhos como submersos em trevas?

GLAUCO - Certamente.

SÓCRATES - Se, enquanto tivesse a vista confusa - porque bastante tempo se passaria antes que os olhos se afizessem de novo à obscuridade - tivesse ele de dar opinião sobre as sombras e a este respeito entrasse em discussão com os companheiros ainda presos em cadeias, não é certo que os faria rir? Não lhe diriam que, por ter subido à região superior, cegara, que não valera a pena o esforço, e que assim, se alguém quisesse fazer com eles o mesmo e dar-lhes a liberdade, mereceria ser agarrado e morto?

GLAUCO - Por certo que o fariam.

SÓCRATES - Pois agora, meu caro GLAUCO, é só aplicar com toda a exatidão esta imagem da caverna a tudo o que antes havíamos dito. O antro subterrâneo é o mundo visível. O fogo que o ilumina é a luz do sol. O cativo que sobe à região superior e a contempla é a alma que se eleva ao mundo inteligível. Ou, antes, já que o queres saber, é este, pelo menos, o meu modo de pensar, que só Deus sabe se é verdadeiro. Quanto à mim, a coisa é como passo a dizer-te. Nos extremos limites do mundo inteligível está a idéia do bem, a qual só com muito esforço se pode conhecer, mas que, conhecida, se impõe à razão como causa universal de tudo o que é belo e bom, criadora da luz e do sol no mundo visível, autora da inteligência e da verdade no mundo invisível, e sobre a qual, por isso mesmo, cumpre ter os olhos fixos para agir com sabedoria nos negócios particulares e públicos.

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

TIRINHAS NA SALA DE AULA


Para entender a linguagem dos Quadrinhos

Introdução:
Nos quadrinhos, há uma interação muito forte entre as linguagens verbal e não-verbal. Imagens e palavras se sobrepõem para, juntas, darem sentido ao texto. Falar em leitura de quadrinhos, portanto, é conferir um sentido mais amplo a esse termo, que inclui elementos como a forma e o tamanho das letras, a expressão dos personagens e o contorno dos balões. Todos eles são informações importantes para ler e compreender a fala do personagem. Se as palavras estão dentro de uma nuvem, por exemplo, o leitor sabe que se trata de um pensamento. Se foram escritas com letras maiúsculas, significa que estão sendo gritadas.

Objetivos:
Neste exercício, os alunos devem adaptar episódios narrados em um conto para quadrinhos, e vice-versa. Ao final da aula, eles devem perceber a função das imagens e as representações gráficas na significação do texto e, com isso, entender melhor a linguagem dos quadrinhos.

Atividade:
•Escolha um conto e peça que a turma adapte a história para os quadrinhos. Perceba que muitas das informações tornam-se desnecessárias, pois já estão dadas pelas imagens e pelos recursos gráficos.
•Depois, experimente fazer o inverso: transforme quadrinhos em contos. Sem o apoio das imagens, os alunos serão obrigados a construir verbalmente o cenário e a descrever a forma como as frases são ditas.

OBS.: As sugestões acima descritas encontram-se no livro didático Palavra chama palavra (Editora do Brasil), de autoria de Roberto Magalhães e Clodoaldo M. Cardoso

JOSÉ ARRUDA - PEDIDO DE PRISÃO


MINISTRO DO STJ ACEITA PEDIDO DE PRISÃO DE JOSÉ ARRUDA
Relator do caso acatou demanda do MP, mas decisão só será tomada após análise da Corte Especial do tribunal

Vannildo Mendes e Mariângela Gallucci, de O Estado de S. Paulo

O ministro do Superior Tribunal de Justiça, Fernando Gonçalves, concordou com o pedido do Ministério Publico para a decretação da prisão do governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda, acusado de tentar corromper testemunhas e obstruir a Justiça no processo que investiga esquema de corrupção desmantelado pela operação Caixa de Pandora, da Polícia Federal. Gonçalves convocou nesta quinta-feira, 11, a Corte Especial do STJ para referendar o decreto da prisão do governador. A Polícia Federal já está mobilizada para cumprir o decreto assim que for demandado.

A decisão foi expedida pelo ministro Fernando Gonçalves, que é relator do inquérito da Operação Caixa de Pandora, a pedido da subprocuradora Geral da República Raque Dodge. Arruda é acusado de tentar obstruir a investigação do caso. Na última quinta-feira, 4, o servidor do Governo do Distrito Federal Antonio Bento foi preso ao tentar entregar R$ 200 mil ao jornalista Edmilson Edson dos Santos, o Sombra, que possuiria cópias dos vídeos em que políticos do DF e o próprio Arruda aparecem recebendo dinheiro vivo.


quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

MÁSCARA DE CARNAVAL


máscara aqui me estou
aqui me estaco
me defronto
metamorfose adiada de mim
casulo
crisálida
dádiva incompleta
esboço
máscara aqui me estou
à espera que o tempo se cumpra
inquieto neste desejo de nascer
renovado
máscara de estanho
intrusa que me cobre o rosto
rosto divino de estátua jacente
em pedra branca
fria
sem os veios sanguíneos do mármore
que me correm no corpo
e se desfazem no choque diário
contra a roda de fogo
grego
que me trespassa a transparência-vidraça
que triste me abraça
de vida
e de morte

Jorge Casimiro


Conteúdos dispostos na rede informam que o costume de usar máscara teve início na Itália, mais precisamente em Veneza. Foi também na internet que me deparei com um texto interessante acerca deste tema. Em O CARNAVAL E AS MÁSCARAS, Jorge Casimiro nos fala com propriedade sobre o assunto.
Como professora, penso que os alunos aprovariam a realização de um desfile de máscaras na sala de aula. Eles próprios poderiam criá-las e confeccioná-las, depois de efetuar uma ampla pesquisa envolvendo o tópico proposto. Esperamos que os modelos aqui reunidos sirvam-lhes de inspiração. Só não se descuide,professor, de esclarecer que o uso de máscaras é bem-vindo em certas ocasiões festivas. O dia-a-dia exige que se dê a cara à tapa.

MÁSCARAS DE CARNAVAL










O CUSTO DE UM PARLAMENTAR NO BRASIL

Matéria veiculada no programa Bom Dia Brasil de 28 de junho de 2007 sobre o relatório da Transparência Brasil sobre os gastos com a manutenção do poder legislativo brasileiro.


terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

FAÇA VOCÊ MESMA(O)

Dá até para sentir a suavidade da brisa!!!



Copos que adquirem novas feições.

Use esta estratégia para determinar o lugar de cada convidado à mesa.


FONTE: Estas fotos encontram-se na galeria de álbuns do Picasa de Decorativa sob o título: Detalhes imprimem personalidade. Aproveite e decore toda a sua casa, sua vida, sua alma...

PROFESSOR



No passado do poeta que escreveu versos sublimes, há quase de certeza um professor que o obrigou a exercitar-se na sintaxe, que o forçou a corrigir vezes sem conta frases mal escritas, que ralhou com ele quando se desleixava. Na juventude daquele que escreveu uma bela sinfonia houve muito possivelmente uma professora, talvez já velhota, que lhe explicou cem vezes, pacientemente, qual era a forma correcta de colocar as mãos quando se sentava ao piano.
O poeta e o músico tiveram os seus nomes escritos na História, mas ninguém recorda quem foram os seus mestres. No entanto, há uma beleza imensa nesse passar despercebido, nesse ter rasgado as mãos ao trabalhar nos escuros alicerces de um mundo melhor. Uma beleza que só é apreciada pelas grandes sensibilidades, como são as daquelas pessoas que se dedicaram de corpo e alma à educação. Uma boa parte da humanidade prefere aquilo que dá nas vista ou produz frutos imediatos... (Paulo Gerald)

S.O.S. SÃO PAULO: TRISTE IRONIA


Frases que circulam no twitter à propósito da calamidade provocada pelas chuvas intensas na cidade de São Paulo:

1. Se a São Silvestre fosse em janeiro o César Cielo ia humilhar!
2. Depois do Airbag, os coletes salva vidas são os opcionais mais importantes nos carros de São Paulo.
3. O melhor serviço de entrega em SP é o do Submarino.
4. Ninguém passa fome em São Paulo: bolinho de chuva é o que não falta.
5. Quem acha que a água do mundo está acabando não mora em SP.
6. Bob Esponja pra Lula Molusca: “Bora pra São Paulo!!! Dá até pra gente ir no Shopping!!
7. Moisés, precisamos de você em Sampa!!
8. O passeio ciclístico de hoje foi feito de pedalinho.
9. Agora SP inteira tem casa com vista para o mar.
10. Tá chovendo tanto em Sampa que esperei o Pica-Pau para descer a Rebouças de barril!
11. Fagner para José Serra: “Quem dera ser um peixe para em teu límpido aquário mergulhar..
12. Sobrevoar São Paulo logo após a chuva, é certo ver um sopa de letrinhas lá de cima.
13. Qual a tribo indígena que está fazendo a Rave da chuva?

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

MACHADO DE ASSIS



Um Apólogo

Machado de Assis


Era uma vez uma agulha, que disse a um novelo de linha:

— Por que está você com esse ar, toda cheia de si, toda enrolada, para fingir que vale alguma cousa neste mundo?

— Deixe-me, senhora.

— Que a deixe? Que a deixe, por quê? Porque lhe digo que está com um ar insuportável? Repito que sim, e falarei sempre que me der na cabeça.

— Que cabeça, senhora? A senhora não é alfinete, é agulha. Agulha não tem cabeça. Que lhe importa o meu ar? Cada qual tem o ar que Deus lhe deu. Importe-se com a sua vida e deixe a dos outros.

— Mas você é orgulhosa.

— Decerto que sou.

— Mas por quê?

— É boa! Porque coso. Então os vestidos e enfeites de nossa ama, quem é que os cose, senão eu?

— Você? Esta agora é melhor. Você é que os cose? Você ignora que quem os cose sou eu e muito eu?

— Você fura o pano, nada mais; eu é que coso, prendo um pedaço ao outro, dou feição aos babados...

— Sim, mas que vale isso? Eu é que furo o pano, vou adiante, puxando por você, que vem atrás obedecendo ao que eu faço e mando...

— Também os batedores vão adiante do imperador.

— Você é imperador?

— Não digo isso. Mas a verdade é que você faz um papel subalterno, indo adiante; vai só mostrando o caminho, vai fazendo o trabalho obscuro e ínfimo. Eu é que prendo, ligo, ajunto...

Estavam nisto, quando a costureira chegou à casa da baronesa. Não sei se disse que isto se passava em casa de uma baronesa, que tinha a modista ao pé de si, para não andar atrás dela. Chegou a costureira, pegou do pano, pegou da agulha, pegou da linha, enfiou a linha na agulha, e entrou a coser. Uma e outra iam andando orgulhosas, pelo pano adiante, que era a melhor das sedas, entre os dedos da costureira, ágeis como os galgos de Diana — para dar a isto uma cor poética. E dizia a agulha:

— Então, senhora linha, ainda teima no que dizia há pouco? Não repara que esta distinta costureira só se importa comigo; eu é que vou aqui entre os dedos dela, unidinha a eles, furando abaixo e acima...

A linha não respondia; ia andando. Buraco aberto pela agulha era logo enchido por ela, silenciosa e ativa, como quem sabe o que faz, e não está para ouvir palavras loucas. A agulha, vendo que ela não lhe dava resposta, calou-se também, e foi andando. E era tudo silêncio na saleta de costura; não se ouvia mais que o plic-plic-plic-plic da agulha no pano. Caindo o sol, a costureira dobrou a costura, para o dia seguinte. Continuou ainda nessa e no outro, até que no quarto acabou a obra, e ficou esperando o baile.

Veio a noite do baile, e a baronesa vestiu-se. A costureira, que a ajudou a vestir-se, levava a agulha espetada no corpinho, para dar algum ponto necessário. E enquanto compunha o vestido da bela dama, e puxava de um lado ou outro, arregaçava daqui ou dali, alisando, abotoando, acolchetando, a linha para mofar da agulha, perguntou-lhe:

— Ora, agora, diga-me, quem é que vai ao baile, no corpo da baronesa, fazendo parte do vestido e da elegância? Quem é que vai dançar com ministros e diplomatas, enquanto você volta para a caixinha da costureira, antes de ir para o balaio das mucamas? Vamos, diga lá.

Parece que a agulha não disse nada; mas um alfinete, de cabeça grande e não menor experiência, murmurou à pobre agulha:

— Anda, aprende, tola. Cansas-te em abrir caminho para ela e ela é que vai gozar da vida, enquanto aí ficas na caixinha de costura. Faze como eu, que não abro caminho para ninguém. Onde me espetam, fico.

Contei esta história a um professor de melancolia, que me disse, abanando a cabeça:

— Também eu tenho servido de agulha a muita linha ordinária!


Texto extraído do livro "Para Gostar de Ler - Volume 9 - Contos", Editora Ática - São Paulo, 1984, pág. 59.

ALFABETIZAÇÃO - JOGOS

JOGO DAS SÍLABAS

Componentes:

- cartelas de papel cartão com figuras (figuras de revistas e cartilhas velhas) coladas e divididas de acordo com a quantidade de sílabas das figuras;

- recortes de papel com as sílabas dos nomes de cada figura;

- caixa de sapato encapada com uma abertura na tampa.

Finalidade: Montar o nome das figuras utilizando as sílabas.

Número de participantes: Toda a turma dividida em grupos.

Regras:

  • Distribuir as cartelas entre os grupos.
  • Um aluno de cada grupo deverá ir até a caixa e retirar uma sílaba.
  • De volta ao grupo, deverão ver se a sílaba faz parte de alguma das palavra das cartelas.
  • Se não fizer parte, deverão guardá-la para, no final, trocarem com os outros grupos.
  • Depois de terminarem todas as sílabas da caixa, os grupos deverão negociar as trocas. Exemplo: “Nós temos o pedacinho “ta” e precisamos do pedacinho “lha”, algum grupo quer trocar conosco o “ta”"pelo “lha?

Este jogo, que propicia ao aluno silábico-alfabético formular novas hipóteses de escrita e avançar para o nível alfabético, é bastante apreciado pelas crianças.

CARACOL DO ALFABETO

Como proceder:

- Desenhar, no chão, um caracol bem grande com todas as letras do alfabeto.

- Confeccionar um dado grande com caixa de papelão.

Finalidade: Chegar primeiro no final do caracol.

Número de participantes: todos os alunos.

Regras:

  • Formar uma fila na entrada do caracol.
  • O primeiro da fila lança o dado e anda a quantidade correspondente ao número sorteado no dado.
  • A professora faz perguntas para toda turma: Que letra é essa? Tem algum aluno na turma cujo nome começa com essa letra? Quem? Que outras coisas também começam com essa letra?
  • Repetir o procedimento com todos.
  • Vence o jogo quem chegar primeiro no final do caracol.

Variação: Cada aluno procura a casinha com a primeira letra do seu nome e se coloca dentro dela. Fazer perguntas do tipo: Em qual casinha do caracol está o Mateus? Qual casinha vem antes da casinha da Giovanna? Por quais casinhas a Maria Helena precisa passar para chegar na casinha da Sílvia?


ATRAVESSANDO O RIO

Material: desenhar no chão a paisagem de um rio. Confeccionar fichas, em forma de pedras, com os nomes dos alunos.

Finalidade: atravessar o rio lendo todos os nomes.

Número de participantes: toda turma dividida em dois grupos.

Regras:

  • Convidar um aluno de cada grupo para atravessar o rio sem cair.
  • Os alunos deverão atravessar o rio lendo os nomes que estão escritos nas pedras.
  • Os outros componentes do grupo poderão ajudar quando houver dificuldade.
  • Aquele que errar, cai no rio e se afoga, perdendo ponto para o seu grupo.
  • O aluno que pular todas as pedras, sem cair, ganha ponto para o seu grupo.

Variação: A professora dita os nomes e os alunos escrevem nas pedras.

OBS.: Estes jogos fazem parte de um arquivo de jogos que montei há muito tempo. Achei-os vasculhando a internet. Infelizmente, nao tomei a precaução de anotar o endereço de quem os divulgou em primeira mão. Lamento.


domingo, 7 de fevereiro de 2010

ACREDITE EM VOCÊ

DEUS É UM DJ

LEITURA E ESCRITA DE NOMES PRÓPRIOS


Nome
O nome próprio é um modelo estável de escrita. O trabalho com nomes informa as crianças sobre as letras, a quantidade, a posição e a ordem delas; permite o contato com diferentes sílabas e diferentes tamanhos de palavras, além de favorecer a aquisição da base alfabética.

Objetivo
. Registrar e reconhecer o próprio nome e dos/as colegas. Reconhecer o uso funcional do texto.

Desafios colocados aos alfabetizandos/as
. Tentar ler antes de saber ler convencionalmente.
. Estabelecer correspondência entre partes do oral e partes do escrito, ajustando o que sabem de cor à escrita convencional.
. Acionar estratégias de leitura que permitam descobrir o que está escrito e onde.

Sugestões de atividades
. Jogos: bingo, dominó, caça-nomes, cruzadinha, quebra-cabeça, forca e lacunado com os nomes
dos/as alfabetizandos/as.
. Montar nomes com alfabeto móvel.
. Caixa de palavra-texto (nomes dos alunos) para realização de leituras diárias.
. Lista dos nomes dos/as alfabetizandos/as, dos/as professores/as ou funcionários/as da escola.
. Classificar nomes dos/as alfabetizandos/as de acordo com: número de letra, de sílaba.
. Identificar letras do próprio nome em embalagens e rótulos.
. Criação de novos nomes a partir das primeiras sílabas de um e das últimas de outro, por exemplo:
ROBERTO – ROMÁRIO; PAULA – LARISSA.
. Procurar nomes escondidos dentro de outros nomes, por exemplo. LUCÉLIA = LU + CÉLIA;
JULIANA = JULIA + ANA.
. Transformação de nomes: nomes femininos em masculinos ou vice-versa – ANGELA =
ANGELO; nomes em seus diminuitivos ou aumentativos – PAULO = PAULINHO = PAULÃO;
nomes em plural – CLARA = CLARAS.

O QUE MAIS FAZER?
Ensine a turma a utilizar os nomes do cartaz como fonte de informação sobre a escrita de uma forma geral. Para tanto, sempre que puder, compare a escrita de outras palavras com a escrita dos nomes nele listados. Quando surgirem dúvidas sobre a escrita de palavras entre os alunos, sugira que eles busquem a solução em determinados nomes do cartaz.
Compare os nomes analisando não apenas as letras iniciais, mas também as letras finais, as letras do meio das palavras etc.
Proponha outras análises seguindo um encaminhamento semelhante ao aqui proposto, tendo como apoio a lista com os nomes da turma que os alunos receberam: Quais nomes terminam com “a” e quais terminam com “o”? São nomes de meninas ou de meninos? Com quais outras letras terminam os nomes das meninas? E os nomes dos meninos? Quais nomes têm mais letras? Quais têm menos letras? Qual a letra que mais aparece ao final dos nomes da sua turma?
Em outra ocasião peça que os alunos comparem seu próprio nome com os nomes da lista, utilizando também os crachás. Com que letra começa seu nome? Qual outro nome da lista começa com a mesma letra? Com que letra termina seu nome? Qual outro nome da lista termina com a mesma letra? Qual a letra que mais aparece no início dos nomes da sua turma?

Ao organizar o trabalho com os nomes de seus alunos, é importante considerar uma diversidade de situações de leitura e escrita, tais como:
- Escrever na lousa os nomes dos ajudantes do dia (aqueles alunos que irão lhe ajudar em algumas tarefas, como entregar os materiais para a turma). O desafio dos alunos será o de descobrir quem são os ajudantes, lendo os nomes que você registrou. Caso ninguém descubra, conte para a turma quem são os ajudantes, destacando algumas informações sobre a escrita dos nomes deles (nomes que começam ou terminam com a mesma letra, nomes compostos, nomes de meninas que terminam com a letra “a” e de meninos que terminam com a letra “o”, por exemplo).
- Fazer a chamada dos alunos utilizando material escrito como apoio (no caso, os crachás dos alunos).
1. Você lê e mostra os crachás, procurando destacar alguma informação sobre a escrita dos nomes. 2. Você mostra o crachá e desafia a turma (ou um aluno) a ler o nome nele registrado (dê dicas que destaquem elementos da escrita dos nomes – como já mencionado no item anterior – e/ou forneça informações sobre a aparência, as preferências etc.).
- Pedir que eles escrevam o nome em pelo menos um dos trabalhos propostos no dia. O encaminhamento pode variar: sem consulta (ou seja, conforme as suas hipóteses, resultando em um registro não convencional do nome), com consulta ao colega (favorecendo a troca de idéias), com consulta a algum material escrito (exemplo: o cartão de nome colado no caderno, ou o cartaz com os nomes afixado na sala de aula).

CLIQUE AQUI para obter outras sugestões de como trabalhar com a identidade e o nome próprio da criança.

CARÁTER


"O melhor indicador do caráter de uma pessoa é: a) como ela trata as pessoas que não podem lhe trazer benefício algum, e b) como ela trata as pessoas que não podem revidar."
--Abigail van Buren

sábado, 6 de fevereiro de 2010

SITE INTERESSANTE

Vale a pena visitar este site (CLIQUE SOBRE A IMAGEM). Foi lá que encontrei o artigo sobre a obra "A paixão segundo G. H." , de Clarice Lispector.

A PAIXÃO SEGUNDO G. H., DE CLARICE LISPECTOR


A Paixão segundo G. H., romance de 1964 de Clarice Lispector, é uma obra inquietante, angustiante e, ao mesmo tempo, intrigante. Nesse romance, Clarice Lispector consegue transmitir ao leitor as preocupações de ordem emocional da personagem G. H., uma mulher bem-sucedida profissionalmente, mas que não conhece a sua própria identidade e, por isso, vai em busca do conhecimento interior.

É através de um universo de questionamentos e reflexões que o leitor toma contato com a atmosfera de instabilidade emocional em que G. H. se encontra, nela mergulhando conforme apresenta a narradora no início da narrativa: "[...] estou procurando. Estou tentando entender".

É em um pequeno quarto, estimulada pela visão de uma desprezível, nojenta e escatológica barata que se desencadeia, em G.H., todo um processo interno de reflexão e de busca de identidade. Ela experimenta, diante da barata viva, aquilo que considera a sua pior descoberta: "a de que o mundo não é humano. E de que não somos humanos".

A narrativa foge ao padrão convencional ao tratar dos problemas do ser consigo mesmo e com o mundo, resultando daí o chamado romance introspectivo. Os pensamentos são transcritos conforme eles surgem à cabeça da personagem – técnica que recebe o nome de fluxo de consciência. Assim, a literatura introspectiva e intimista de Clarice Lispector fixa-se na crise do próprio indivíduo. Tal forma de narrar é um convite para que o leitor se atire nessa atmosfera que busca, acima de tudo, a compreensão do ser humano. LEIA MAIS.

SABÃO DE ÓLEO


Ingredientes:
5 litros de óleo vegetal usado (evite usar o óleo no qual fritou peixes ou frutos do mar)
1 litro de água
1 litro de soda cáustica líquida
1 copo de desinfetante de sua preferência
ou essência (óleo aromático, ervas, etc.)

Modo de Preparo:
Coe o óleo para separar as impurezas(improvise um coador usando o tecido de meia-calça de mulher ou utilize a peneira de coar leite).
Coloque em uma vasilha plástica o óleo e a água fervendo, misture os dois e, na seqüência, coloque a soda e o desifetante (ou a essência aromática).
Obs.: a essência pode ser encontrada em lojas de produtos para fazer perfume, sabonete e coisas do gênero.
Mexa sem parar por uma hora e dez minutos.
Despeje o conteúdo em caixinhas de leite ou suco longa vida e aguarde até que o sabão endureça.
Corte o sabão em pedaços e o use para lavar roupa, louça e tapetes.
IMPORTANTE! Durante o preparo do sabão, use uma máscara ou pano de proteção para cobrir o rosto e proteja os olhos, pois o cheiro e o vapor da soda cáustica podem causar mal-estar. Use luvas e utensílios de madeira ou plástico e mantenha uma distância segura ao preparar a mistura.Trabalhe em ambiente aberto (terraço, quintal, sacada, etc).