quarta-feira, 28 de outubro de 2009

UM TRAVA-LÍNGUA PARA CADA LETRA

ABC DO TRAVA-LÍNGUA
(Elias José)

A ANA BANANA
TÃO BACANA
NAMORA E GAMA
TODA SEMANA.
A SEMANA QUE A ANA
NÃO GAMA
VIRA UM DRAMA.

UM BODE BRAVO
É UMA BARRA!
E O BODE BERRA
E O BODE BABA
NA BARBA

A CARA DA CORA
QUANDO CORA
DEIXA CLARO
QUE MAIS CLARA
DO QUE A CARA
DA CORA
SÓ A CARA
DA CLARA CLARA.

AOS DOMINGOS
SEU DOMINGOS
DEIXA AS DÍVIDAS,
DEIXA AS DÚVIDAS
E SE DIVERTE
COM DADOS
E DOMINÓS.

ENTRAR COM UM ELEFANTE
— MESMO ELEGANTE —
NUM EDIFÍCIO,
É FÁCIL OU DIFÍCIL?
MAS EM ESBOÇO
UM ELEFANTE
— MESMO ELEGANTE —
CABE ATÉ NO BOLSO.

A FLORA DO SEU FLORIPES
FABRICA FLORES FABULOSAS
E FAZ FORTUNA
VENDENDO FLORES,
VENDENDO ROSAS,
NA FEIRA
DAS SEXTAS-FEIRAS.

O GAITEIRO GARIBALDI
GUARDA A GAITA
E GARGALHA COM GRAÇA.
SE VÊ A GRAÇA
ENGRAÇANDO
TODA A PRAÇA.

O QUE HÁ,
O QUE HÁ,
COM O AGÁ
QUE A GENTE SABE
E VÊ QUE HÁ,
MAS NA HORA DE FALAR
NEM PARECE QUE HÁ?

NO INÍCIO
DO ITINERÁRIO
UM ÍNDIO VIU
O RIO
E VIU A IARA
E RIU QUE RIU,
OLHANDO A IARA
OLHANDO O RIO.

A JANDAIA
DO SEU JANJÃO
JUNTOU COM O JURITI
DO SEU JURANDIR
E COMERAM TODO JACÁ
DE JACA
QUE IA
PRA JUNDIAÍ.

LILI E LALÁ
LAVAM LOUÇA
LEVAM LIXO
E LEVAM LENHA,
SEMPRE LADO A LADO.
E NESSE LAVA-QUE-LAVA,
E NESSE LAVA-QUE-LEVA,
LEVAM A VIDA
E LEVAM VIDA PRA VILA.

MENINO QUE MUDA MUITO
MUDA MUITO DE REPENTE,
POIS SEMPRE QUE A GENTE MUDA
O MUNDO MUDA COM A GENTE.

QUANTA GENTE GRANDE
COM ONDA DE IMPORTANTE
E É SÓ VERNIZ,
POIS NÃO SABE NADA
DO QUE DE REPENTE
ANDA RENTE
DO SEU NARIZ.

O PREFEITO MOÇO
PROMETEU OVO
MUITO OVO
PRO POVO.
E QUANDO GANHOU
O PREFEITO NOVO
DEU BANANA PRO POVO.

O PADRE PEDRO
PEGA O PRATO
E PAPA QUE PAPA.
E QUANDO O PADRE PEDRO
PAPA, NÃO PÁRA
NEM PRO PAPA.
E DIZEM QUE PRAGA
DO PADRE PEDRO
PEGA E PREGA.
MAS QUEM PEGA A PRAGA
DO PADRE PEDRO
NO PREGO E PREGA,
A PRAGA NÃO PEGA.

O QUERO-QUERO QUER
PRO QUATI
O QUE O QUATI QUER
PRA TI.

O RATO ROEU
A RAPADURA
E SE ARREPENDEU
E DIZ QUE SÓ RAPA AGORA
SE FOR RAPAMOLE.

O SAPO SABICHÃO
SÓ SAI DO BREJO
E SOBE EM SAPATO
SE A SUCURI SAI DE SI
E SONHA COM SOPA
DE SAPO.

AO TOPAR COM
TRÊS TIGRES TAGARELAS
TRÊS TATUS
FICARAM TÃO ATARANTADOS
QUE TOCARAM TERRA
NA PRÓPRIA TOCA.

O URUBU OLHOU FUNDO
PRO LADO DO TATU
E O TATU NÃO ATUROU
E QUEBROU O PAU:
— ATÉ TU, SEU URUBU,
QUER A PELE DO TATU?

VOVÔ, DE TANTO VAI E VEM
DE TANTO VEM E VAI,
VAI CASAR COM UMA VIÚVA,
UMA UVA,
NO INVERNO QUE VAI
OU NO VERÃO QUE VEM.

O X DO PROBLEMA
PRO BANDIDO
É FAZER XIXI
NA XÍCARA
DO XERIFE.

A ZAZÁ SE ZANGA
COM ZEZÉ
E FICA ZONZA
E FAZ ZORRA
E ZARAZANGA
E VIRA ZOMBARIA

domingo, 25 de outubro de 2009

SAUDADE


Hoje acordei com uma saudade dolorosa do Manoel, amigo querido com quem tive o privilégio de conviver nos últimos 28 anos. Leal, fiel, generoso, atencioso, esteve comigo até o dia 1º de abril, ocasião em que expirou, mansamente.
Tenho evitado, desde então, falar sobre o assunto e esta é a primeira vez que escrevo sobre o fato: escrita necessária, inadiável, catástase.
Meu amigo se foi e me sinto tão só...Idéias mirabolantes, pensamentos fúteis, acontecimentos trágicos ou cômicos, com ele tudo eu podia compartilhar. Amigos próximos-distantes éramos, já que o nosso acelerado estilo de vida não nos permitia encontros frequentes.
De vez em quando era meio chato, pedante e malvado o meu amigo, mas este era o jeito dele de dizer que não estava lá muito de bem com a vida, e de qualquer forma, esta postura se desvanecia nas brumas do meu amor, porque eu o amava, e como o amava!
Era franzino como a Olívia Palito, tinha os dentes dianteiros separados e uma calvície pronunciada. Preocupava-se com a mãe, lamentava a indiferança de alguns parentes e adorava os sobrinhos, dos quais não se cansava de falar e de elogiar (teria gostado de ser o pai deles). Comprava CDs e livros compulsivamente. Adorava música, e era fã incondicional de cinema, assuntos que dominava e que preenchiam as suas conversas.
À dor da perda do Manoel fui obrigada a acrescentar um outro sentimento: a tristeza incomparável de saber que ele não pode/não teve coragem/não teve oportunidade de revelar abertamente a sua alma delicada de mulher, desde sempre encerrada num invólucro que ele repudiava.
Jamais se esqueceu de me enviar cartões natalícios, de me parabenizar nos aniversários e de outras tantas sutis gentilezas que dão suavidade ao viver.
Gostava de satisfazer minhas predileções e me presenteava com livros. Tenho um deles nas mãos: Escolha o seu sonho, de Cecília Meireles. Também quero mimá-los com um dos textos nele contidos:


O ESTRANHO ENCONTRO

Efetivamente a rua era aquela; e o velho palácio estava na minha frente. Era um palácio de trezentos anos, cor de barro, que me parecia muito familiar quanto ao desenho de sua alta porta, aos ornatos das colunas e ao lançamento da escada do vestíbulo. Apenas o seu abandono me assombrava: as portas internas tinham vidraças quebradas, de onde pendiam velhas teias de aranha. E num dos aposentos laterias eu podia mesmo ver cordéis estendidos de parede a parede, com roupas desbotadas e irreconhecíveis, que ali tinham sido postas a secar.
Não podia acreditar nos meus olhos, e avancei, pelo vestíbulo sombrio. Mas uma voz me advertiu que eu devia subir a escada. O lavor do corrimão enternecia-me. (Em que infância desceria e subiria estes degraus que, apesar de não estarem limpos, me causavam tanta emoção?)
E pouco a pouco descobri a natureza sonora do palácio. Os barulhos da rua detinham-se à porta. Por dentro, ele era musical, sensível, como as caixas de ressonância dos instrumentos de corda. O meu passo adquiria uma vibração como a do vento nas árvores; no ar havia o zumbido que existe no interior dos caramujos.
Em cima, era bem diferente. Criados de libré pareciam apenas pintados; tapetes imensos estendiam oceanos de flores sobre um pavimento que, no entanto, sentia crepitar sob os meus pés; grandes espelhos oxidados ostentavam suas molduras suntuosas em redor dos vidros baços; os móveis eram escassos, com sedas antigas, de cores esmaecidas.
Pensei que havia muita gente, mas achei-me sozinho. Os donos da casa vireram ao meu encontro, delicadamente, devagar e em silêncio. Procurei recordar em que retrato os tinha visto; seus trajes não se usavam mais, nem seus penteados. Nem mesmo as suas feições. Havia lacaios em todas as paredes e eram todos iguais. E fui sendo levada pra longe, para um salão imenso, com bustos esculpidos em nichos altos.
Aparadores vastos, com anjos e colunas, sustentavam porcelanas e pratas. A mesa, coberta de aparato, era extremamente longa, e deram-me um lugar no meio. Parecia-me impossível conversar, tão longe ficavam os donos da casa, de um lado e de outro.
Mas veio um copeiro servir-me; e nos pratos não havia nada; e os copos estavam vazios e na molheira que me ofereciam achava-se apenas a colher. Os donos da casa olhavam-me com grande atenção e eu fazia o possível por não manifestar nenhuma surpresa e esperava que começassem a comer a refeição inexistente, para ver o que eu mesma devia fazer. Eles, porém, não se moveram. A senhora tinha nas orelhas brincos de uma das minhas avós. Contemplavam-me com atenção, como quem procura inutilmente reconhecer alguém.
Os pratos foram recolhidos, vieram outros; novas bandejas vazias apareceram muito bem apresentadas - porque os copeiros faziam primorosamente o seu serviço.
Depois, o casal desapareceu, fundiu-se no ar da sala; os móveis evaporaram-se, as paredes sumiram. E fiquei só, à sombra de uma árvore, vendo, muito longe, aos meus pés, um vale profundo, coberto de névoa azul.
Ao meu lado, uma velha estátua de Ceres contemplava comigo a solidão. E chegou um pastorzinho, que me entregou uns ramos de violetas, dizendo-me: "Senhora, não fique triste, mas os velhos deuses morreram!"
E senti as mãos molhadas: não sei se dos meus olhos, se das violetas.

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

RECURSOS TECNOLÓGICOS APLICADOS NA EDUCAÇÃO


No endereço Rede Escola Kids há uma infinidade de jogos infantis on-line sobre os mais variados assuntos:
animais
ecologia
contos
softwares educacionais e outros.
Eis aí um bom recurso para os professores que pretendem introduzir os benefícios da tecnologia comunicacional em sua sala de aula.

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

EMOÇÕES



Compartilhando a alegria!

Desde ontem à tarde estou em estado de graça: apresentei meu trabalho de conclusão de curso. Apesar do extremo nervosismo, tudo correu bem. Meu alívio e alegria são semelhantes aos do dono do cão (v. vídeo).

CAMPANHA CONTRA A GAGUEIRA NO CESUMAR - MARINGÁ-PARANÁ



O Dia 22 de outubro é o Dia Internacional de Atenção à Gagueira. Com o objetivo de esclarecer a população acerca dessa desordem de fala e linguagem e dar orientações sobre as condutas adequadas para esta patologia, o curso de Fonoaudiologia do Cesumar irá prestar neste dia atendimento gratuito às pessoas que se interessam pelo assunto.

Com o slogan "Gagueira não tem graça, tem tratamento", a campanha deste ano é voltada para as escolas e visa atingir professores, gestores, pais e alunos de forma que o assunto se torne mais claro e o problema possa ser tratado adequadamente quando percebido em uma pessoa.

A gagueira é considerada como distúrbio ou transtorno de fluência da fala. O cérebro da pessoa acometida pelo problema tem dificuldade para sinalizar o término de um som ou uma sílaba e passar para o próximo. Desta forma, a pessoa consegue iniciar a palavra, mas fica "presa" em algum som ou sílaba (geralmente o rimeiro) até que o cérebro consiga gerar o comando necessário para dar prosseguimento com o restante da palavra.

De acordo com Instituto Brasileiro de Fluência (IBF), 1% da população brasileira sofre de gagueira crônica, aquela que é constante, e 5% passam por gagueira periódica, mas em ambos os casos a patologia pode ser tratada.

A gagueira é involuntária, ou seja, a pessoa que gagueja não tem controle sobre a sua fala e não consegue evitar a ocorrência da gagueira, por mais que se esforce. "Além dos sinais externos, a gagueira também está associada com um grande sofrimento interno, porque a pessoa tem o que falar, sabe o que falar, mas não consegue. Desta forma, geralmente ocorre uma forte reação à gagueira, porque ela interfere na comunicação e nos desempenhos escolar e profissional", relata o IBF.

As pessoas interessadas em entender melhor o problema ou buscar tratamento podem se dirigir no dia 22 de outubro à Clínica de Fonoaudiologia do Cesumar, que fica no térreo do bloco 5 do campus universitário. O atendimento será prestado por professores e alunos das 8h às 12h e das 13h às 17h. Clique aqui para conferir.

OBS.: O TRATAMENTO OFERECIDO É GRATUITO.

VEJA AQUI COMO CHEGAR NO CESUMAR.

terça-feira, 20 de outubro de 2009

COISA LINDA!

Estava disposta a espairecer e ser feliz. Assim, fui dar uma espiada no blog Caderninho de anotações e vejam só o que encontrei! Agora me responda: não dá vontade de se sentar aí e soltar as rédeas da imaginação?

CALENDÁRIO - CARTAZ DE PREGAS

Embora não seja um primor de beleza, é perfeito para o ensino de medida de tempo, sem contar que é resistente, o que possibilita o manuseio pelos próprios alunos. Além disso, você pode ajustá-lo ao seu gosto estético.

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

PORTA-TRECOS







Não os criei. Copiei de um blog lindo. Vou verificar o endereço e o repasso assim que encontrá-lo.

domingo, 18 de outubro de 2009

HOMENAGEM AO VIVER

Graças à Vida



Gracias a la vida que me ha dado tantoGraças à vida que me deu tanto
Me dio dos luceros que cuando los abro Me deu dois luzeiros que quando os abro
Perfecto distingo lo negro del blanco Perfeito distinguo o preto do branco
Y en el alto cielo su fondo estrellado E no alto céu seu fundo estrelado
Y en las multitudes el hombre que yo amo E nas multidões o homem que eu amo


Gracias a la vida que me ha dado tantoGraças à vida que me deu tanto
Me ha dado el oído que en todo su ancho Me deu o ouvido que em todo seu comprimento
Graba noche y día grillos y canarios Grava noite e dia grilos e canários
Martirios, turbinas, ladridos, chubascos Martírios, turbinas, latidos, aguaceiros
Y la voz tan tierna de mi bien amado E a voz tão terna de meu bem amado


Gracias a la vida que me ha dado tantoGraças à vida que me deu tanto
Me ha dado el sonido y el abecedario Me deu o som e o abecedário
Con él, las palabras que pienso y declaro Com ele, as palavras que penso e declaro
Madre, amigo, hermano Mãe, amigo, irmão
Y luz alumbrando la ruta del alma del que estoy amando E luz iluminando a rota da alma do que estou amando


Gracias a la vida que me ha dado tantoGraças à vida que me deu tanto
Me ha dado la marcha de mis pies cansados Me deu a marcha de meus pés cansados
Con ellos anduve ciudades y charcos Com eles andei cidades e charcos
Playas y desiertos, montañas y llanos Praias e desertos, montanhas e planícies
Y la casa tuya, tu calle y tu patio E a casa sua, sua rua e seu pátio


Gracias a la vida que me ha dado tantoGraças à vida que me deu tanto
Me dio el corazón que agita su marco Me deu o coração que agita seu marco
Cuando miro el fruto del cerebro humano Quando olho o fruto do cérebro humano
Cuando miro el bueno tan lejos del malo Quando olho o bom tão longe do mal
Cuando miro el fondo de tus ojos claros Quando olho o fundo de seus olhos claros


Gracias a la vida que me ha dado tantoGraças à vida que me deu tanto
Me ha dado la risa y me ha dado el llanto Me deu o risoe me deu o pranto
Así yo distingo dicha de quebranto Assim eu distinguo fortuna de quebranto
Los dos materiales que forman mi canto Os dois materiais que formam meu canto
Y el canto de ustedes que es el mismo canto E o canto de vocês que é o mesmo canto
Y el canto de todos que es mi propio canto E o canto de todos que é meu próprio canto


Adoro esta canção da Mercedes Sosa e a ouvi mil vezes na minha juventude.

VALORES - VELHICE - DIVERSIDADE

A Sonia Regly, do blog Compartilhando as letras postou um artigo no qual trata da velhice e dos modos como a encaramos. Fui dar uma voltinha pelo irresistível blog da amiga,e ao deixar lá um comentário, ocorreu-me dizer aqui as mesmas coisas que disse lá.
"Este assunto me comove e me faz lembrar de uma historia infantil intitulada Charalina. É a história de uma chaleira, que não tendo mais serventia para a sua dona é atirada sobre um monturo de terra no fundo do quintal. Mais tarde, a chuva persistente faz com que a terra penetre no interior da chaleira e de lá brota uma linda flor. D. Josefina, a dona da tal chaleira, trata de limpá-la e a carrega para o interior da casa, onde a charalina vai fazer companhia para um outro objeto de decoração. A história nos ensina a valorizar e a respeitar as coisas e pessoas velhas, direciona o nosso olhar para o diferente e para a beleza potencial que ele carrega no seu interior. "O essencial é invisível para os olhos. Só se vê bem com o coração." dizia o Pequeno Príncipe.

LOLO BARNABÉ - LITERATURA DA BOA



Na primeira vez em que li este livro um nó de pura angústia e tristeza se formou na minha garganta, pois ele conta, em palavras diretas e simples, a história do homem e do seu trabalho. Do homem, antes um ser em harmonia com a natureza, agora transformado num sujeito voltado para o consumo. O final da história, entretanto, nos conforta e enche o nosso peito de esperança, porque Lolo e sua família, cansados de viver em função da satisfação de interesses puramente materiais, são confrontados com a necessidade de retomarem a vida em bases mais singelas e de se reapropriarem da sua condição de sujeitos que comandam os objetos e não o contrário.

PRAZER EM APRENDER

CÃO DE BRIGA

"Danny (Jet Li) foi criado como um cão por Bart (Bob Hoskins), um mafioso do submundo. Ensinado a lutar e obedecer, Danny é a principal arma de Bart em sua rotina de crimes e extorsão. Basta tirar a coleira e observar Danny acabar com seus inimigos. Sob a coleira, Danny é dócil como uma criança.Convidado a participar de um campeonato de lutas ilegais, Danny se mostra mais lucrativo do que nunca para Bart. Mas uma emboscada separa os dois. Ferido, Danny encontra o apoio de Sam (Morgan Freeman), um pianista cego que o abriga.A música e nobreza de Sam e sua amizade com a bela e simpática Victoria (Kerry Condon) atingem Danny com um carinho e atenção até então desconhecidos. Mais animal que homem, Danny passa a se comunicar e descobrir os prazeres da vida e do amor. O retorno de Bart coloca sua nova família em perigo e Danny, com ou sem coleira, deve lutar novamente. Desta vez, por sua liberdade."

Nem me lembro porque passei a mão neste filme quando o vi na prateleira da minha locadora. O título não atraia e sugeria cenas de violência. Não me recordo se a dona da locadora mo indicou. O fato é que o assisti, e adorei, e me pus a pensar freneticamente, a filosofar.
Se Burrhus Frederic Skinner assistesse a esse filme ficaria deslumbrado, pois ele comprova ipsis litteris a teoria deste psicólogo radicalmente behaviorista. Mas, o filme vai além e nos contempla com uma verdade absoluta: o quanto a educação, aliada à uma mediação efetiva e afetiva, pode influenciar a vida do indivíduo, despertando-o cada vez mais para a sua condição de humano. Enfim, o filme é sensível, comovente e nos obriga a refletir sobre vários assuntos. Assista-o e o recomende aos seus alunos.

sábado, 17 de outubro de 2009

Novo Acordo Ortográfico

Quem postou originalmente este artigo foi a Sandra Gasques, do blog Brasa da palavra. Todas as palavras adiante correspondem fielmente ao post por ela publicado. Para se deliciar com o conteúdo do referido blog, clique sobre o título da postagem.

Resumirei os principais itens do Novo Acordo Ortográfico. Vamos então a eles:

I - As letras k, w e y agora incorporadas ao alfabeto, são usadas nos seguintes casos:

· em antropônimos originários de outras línguas e seus derivados: Franklin, frankliniano; Kant, kantismo; Darwin, darwinismo; Wagner, wagneriano; Byron, byroniano; Taylor, taylorista;

· em topônimos originários de outras línguas e seus derivados: Kwanza, Kuwait, kuwaitiano; Malawi, malawiano;

· em siglas, símbolos e mesmo em palavras adotadas como unidades de medida de curso internacional: TWA, KLM; K-potássio (de kalium), W-oeste (West); kg-quilograma, km-quilômetro, kW-kilowatt, yd-jarda (yard); Watt.

II - O trema será suprimido de todos os vocábulos, com exceção de algumas palavras estrangeiras, nomes próprios, como Müller, ou seu derivado mülleriano, por exemplo.

III - Vejamos o que muda quanto à acentuação:

· Extingue-se o acento dos ditongos abertos éi e ói das palavras paroxítonas (as que têm a penúltima sílaba mais forte):

- europeia (européia), ideia (idéia), heroico (heróico), apoio (apóio), boia (bóia), asteroide (asteróide), Coreia (Coréia), estreia (estréia), joia (jóia), plateia (platéia), paranoia (paranóia), jiboia (jibóia), assembleia (assembléia)

Atenção: herói, papéis, troféu etc. mantêm o acento porque são oxítonas.

· Cai o acento do i e do u fortes depois de ditongos (junção de duas vogais), em palavras paroxítonas:

- baiúca (baiúca), bocaiúva (bocaiúva), feiúra (feiúra)

Atenção: Se o i e o u estiverem na última sílaba, o acento continua, como em: tuiuiú ou Piauí

· Some o acento circunflexo das palavras terminadas em êem e ôo (ou ôos):

- creem (crêem), deem (dêem), leem (lêem), veem (vêem), preveem (prevêem), voo (vôo), enjoos (enjôos)

· Desaparece o acento diferencial:

- para (pára), pela (péla), pelo (pêlo), polo (pólo), pera (pêra), coa (côa)

Atenção: Não some o acento diferencial de pôr (verbo) / por (preposição) e pôde (pretérito) / pode (presente). Fôrma, para diferenciar de forma, pode receber acento circunflexo.

· É suprimido o acento agudo do u forte nos grupos gue, gui, que, qui, de verbos como averiguar, apaziguar, arguir, redarguir, enxaguar:

- averigue (averigúe), apazigue (apazigúe), ele argui (argúi), enxague (enxagúe) você

Hífen - veja como ficam as principais regras do hífen com prefixos:

Prefixos

Com hífen

Sem hífen

Agro, ante, anti, arqui, auto, contra, extra, infra, intra, macro, mega, micro, maxi, mini, semi,sobre, supra, tele, ultra...

Quando a palavra seguinte começa com h ou com vogal igual à última do prefixo: auto-hipnose, auto-observação,anti-herói, anti-imperalista, micro-ondas, mini-hotel

Em todos os demais casos: autorretrato, autossustentável, autoanálise, autocontrole, antirracista, antissocial, antivírus, minidicionário, minissaia, minirreforma, ultrassom

Hiper, inter, super

Quando a palavra seguinte começa com h ou com r: super-homem, inter-regional

Em todos os demais casos: hiperinflação, supersônico

Sub

Quando a palavra seguinte começa com b, h ou r: sub-base, sub-reino, sub-humano

Em todos os demais casos: subsecretário, subeditor

Pan, circum

Quando a palavra seguinte começa com h, m, n ou vogais: pan-americano, circum-hospitalar

Em todos os demais casos: pansexual, circuncisão

Vice

Sempre: vice-rei, vice-presidente


COMO INCENTIVAR O GOSTO PELA FILOSOFIA

Arquivo
Professor francês arranjou um método que está funcionando muito bem: ele ensina filosofia aos seus alunos assistindo a filmes, como Colateral, com Tom Cruise.

Basta entrar em qualquer escola - não precisa ser da periferia - para perceber que boa parte dos alunos não se interessa em aprender hoje em dia, embora, claro, se interesse em ingressar numa faculdade para ter diploma, profissão, enfim.

Uma parcela pequena da população estudantil leva o aprendizado a sério, a maior parte para pelo caminho e nem chega a cogitar entrar numa faculdade. Os números não mentem. Pode parecer ambíguo, mas é real.

Aluno estudioso hoje em dia é maltratado por colegas, visto de forma pejorativa, chamado por expressões rancorosas como CDF, caxias e nerd, ainda que seja o orgulho de qualquer pai e professor.

Como enfrentar uma galera sem interesse propondo ensinar filosofia, matéria que pode arrancar risos, deboche ou bocejos dos tipos mais radicais da sala? É preciso ser criativo. E muito.

O professor Ollivier Pourriol desceu do pedestal e foi ao encontro dos alunos. Se os tipos gostam de filmes como Clube da luta, o professor foi descobrir o que havia de filosofia no filme, para, a partir dele, transmitir conhecimento aos alunos.

Se os tipos gostam de Matrix, procurou no filme questões filosóficas para, numa tradução curta e grossa, unir o útil ao agradável. No cardápio cinematográfico também entram Sexto sentido, Colateral, Beleza americana, Forrest Gump, Coração valente, Gladiador, Blade runner, entre outros, que ajudam a disseminar conceitos como liberdade, noções de método, fronteiras entre consciência e percepção, além da diferença entre imortalidade e eternidade, neste caso, claro, pegando o filme Highlander em que o herói não morre nem a pauladas.

Pourriol começou a desenvolver o seu método em sala de aula em 2006, no último ano do colegial. Depois continuou numa sala de cinema, no cineclube MK2 da Biblioteca de Paris. O sucesso imediato o levou a fazer quatro conferências sobre a experiência.

O professor diz que não se trata simplesmente de ensinar filosofia por meio do cinema, mas de confrontar cinema com filosofia. Assim como ocorre na ficção científica em relação à física e outras ciências, ele diz que muitas vezes o cinema esclarece mais sobre filosofia graças a seu poder de identificação.

E foi assim que ele levou a sua galera para a sala de cinema e ensinou noções de dois grandes nomes da filosofia moderna: o francês René Descartes (1596-1650), pai do racionalismo e quem deu o pontapé inicial na Idade Moderna, com a expressão lapidar "Penso, logo existo".

O outro filósofo em questão é o holandês Baruch Spinoza (1632-1677), que, ao contrário de Descartes, achava que a emoção só pode ser superada pela emoção e nunca pela razão. Um duelo de gigantes, aliás, também nome de filme.

Pourriol, jovem francês com cara de jovem professor francês de filosofia, introduziu elementos de cultura pop e botou Brad Pitt, Tom Cruise, Bruce Willis e Cristopher Lambert para ensinar filosofia para a galera.

Pourriol começou com Descartes e Spinoza porque ambos procuraram universalizar o seu pensamento, conferindo uma forma mais acessível, democrática. No caso de Descartes, em vez de escrever suas obras em latim, ele optou pelo francês.

No caso de Spinoza, escreveu à maneira dos geômetras. Os dois também utilizam a metáfora do olho e da visão para falar sobre o espírito. Em Descartes, a luz da razão e em Spinoza "os olhos da alma". Segundo o professor, estas questões se relacionam com o mundo do cinema, através de metáfora, com os movimentos de câmera.

E como é que se dá isso na prática? Em Colateral, de Michael Mann, Tom Cruise personifica um matador profissional. Há uma cena numa boate em que cada movimento de câmera, de acordo com Pourriol, corresponde a um preceito do método cartesiano.

Está tudo ali: "Idéia clara e distinta (do desfocado à definição), divisão da dificuldade (zoom), invenção de uma ordem não natural (montagem), enumeração (panorâmica).

É delicado resumir, ainda mais sem estar assistindo ao filme, e eis por que no livro proponho uma montagem de trechos de filmes com descrições e diálogos, numa ordem que permite construir a idéia", diz ele.

Já no filme Matrix 2, num encontro com o Oráculo, o personagem Neo ouve: "Todos nós temos um papel, e cada um de nós deve desempenhar esse papel. Apenas uma coisa me interessa, o futuro".

O professor comenta: "O Oráculo, com essa pitada de ironia socrática que a caracteriza, uma vez que reivindica o Conhece-te a ti mesmo, está sempre um tempo à frente de Neo".

Todos percebem o problema. Cabe a cada um verificar. "É o que Descartes nos intima a fazer em seu Discurso do Método", sentencia. Como diria o aluno mais encardido da turma: "É bem doido, hein professor!". E o professor poderia responder: "É, mas funciona".

O método de Pourriol virou sucesso e ele, como bom francês, passou tudo para o livro Cine Filô - As mais belas questões da filosofia no cinema (Tradução de André Telles, 257 páginas, Jorge Zahar Editor), que está chegou este mês às livrarias, como parte dos eventos do Ano da França no Brasil, que se comemora este ano.

Em vez de choramingar as agruras da profissão, Pourriol foi em frente, inventivo e ainda ganhou notoriedade. A vida é para quem tem tutano e não para quem fica chorando. Não dispensando um trocadilho, ele poderia dizer que não descarta, jamais, uma missão espinhosa.

O Le Monde considerou Pourriol "um professor original", para Elle o resultado é "assombroso" (um pouco de exagero na declaração de Elle, mas tudo bem: deixemos a revista se assombrar em paz com o rapaz) e Le Figaro diz que "as teorias dos pensadores, aparentemente complexas, ilustradas por cenas ou diálogos memoráveis, se tornam mais claras e mais concretas".

Francês gosta de moda até na filosofia, mas parece que Pourriol andou acertando o alvo. Usar o cinema como instrumento de apoio pedagógico não chega a ser novidade, principalmente em disciplinas como história, arte, entre outras.

Mas dissecar os mecanismos do cinema para ensinar filosofia, não deixa de ser ousado; no mínimo uma tentativa de tirar do marasmo alunos que nas salas de aula insistem em ignorar todo o patrimônio que representa o conhecimento humano.

E Pourriol não pretende parar por aí. Ele já anunciou que tem planos de escalar outros filósofos em seus próximos projetos. Já tem roteiro na medida para Hegel, Kant, Rousseau, Michel Foucault, René Girard, Michel Serres e outros, para levar a seus alunos questões sobre temas como a representação das catástrofes, a manipulação na democracia, a saúde, a criação nas artes cênicas e na arte e assim por diante. Se o aluno não vai à filosofia, a filosofia vai ao aluno. É uma paródia de um ditado árabe, mas que caiu bem na França de Pourriol.

Claro que o livro não se resume ao produto de uma relação entre professor e alunos, de filosofia e cinema. Para quem gosta dos filmes citados, é também uma oportunidade de conferir questões que angustiam os personagens - por consequência o espectador -, resolvidas de forma pouca clara para o público.

Ou seja: é uma maneira de aprofundar uma discussão sobre filmes, servindo também de método para compreender outros. Então é uma questão de método? Sim, diria Jean-Paul Sartre, também filósofo francês. É uma questão de método.

Fonte: http://www.parana-online.com.br/editoria/almanaque/news/377154/


sexta-feira, 16 de outubro de 2009

INCENTIVANDO A CRIANÇA A LER




Encontrei esta preciosidade e muitas outras no blog VÍDEOS EDUCATIVOS.

ESTANTE PRÁTICA


Estas sugestões baratas e simpáticas encontrei-as no blog Caderninho de anotações. Ai, ai, há tanta coisa linda lá para se ver!

SELINHO


É com muito carinho que acolho este selo, porque me foi oferecido por alguém cujo trabalho admiro:
a criadora do blog Banco de atividades. Obrigada!

As gentilezas devem ser retribuídas e passadas adiante, entretanto, há protocolos a serem observados:

1º - Exibir a imagem do selo que acabou de ganhar;

2º - Postar o nome do blog que te presenteou;

3º- Indicar 10 blogs de sua preferência; Avisar os indicados e publicar as regras.

As regras deste Prémio são:


1º - Exibir a imagem do selo que acabou de ganhar;

2º - Postar o nome do blog que te presenteou;

3º- Indicar 10 blogs de sua preferência; Avisar os indicados e publicar as regras;

4º - Conferir, se desejar, se os blogues indicados cumpriram as regras.

Os seguintes blogs são mais do que merecedores deste selinho:

1. Educa criança, da Déia. Além da qualidade do blog, destaco a qualidade de amiga e por ela tenho um carinho especial;
2. Cantinho da prof. Adri;
3. Dores e delícias de ser professor, da Viviane;
4. Só livrinhos;
5. Coisinhas caseiras;
6. Compartilhando as letras (nome lindo para um blog);
7. Caderninho de anotações, da Julieta;
8. Educar sempre, da Patrícia;
9. Brincando e aprendendo, da amiga Ana Paula; e
1OAlfabetização em foco, das amigas Lenira, Deolinda, Claudiane e Vanda.


DIA DO PROFESSOR - BLOGAGEM COLETIVA


Peço desculpas a todos: por conta das vicissitudes do trabalho, não tive oportunidade de escrever, em tempo, algo sobre a nobre profissão de professor. A correria de ontem, entretanto, não me impediu de refletir, e muito, sobre a situação dos educadores de todos os cantos e recantos do Brasil. Nossa jornada diária ultrapassa a carga horária estabelecida em nossos contratos de trabalho: é preciso planejar, elaborar atividades, corrigir provas, além de inúmeras outras tarefas. Por outro lado, é necessário criar laços com os alunos, atentar para as suas dificuldades de toda ordem (material, pessoal, familiar...), compreender o modo como ele processa os conhecimentos, fazer um esforço no sentido de não lhe colocar rótulos, dominar o nosso impulso de querer solucionar os problemas insolúveis, ser psicológo, enfermeiro, padre, consultor sentimental, cozinheiro, costureiro... ( nem ouse pensar que a lista se restringe a isto). Enfim, é preciso apresentar habilidades de super-homem ou entaõ, ser o "dono da tal cartola mágica" , coisa pouca (não lhes parece? ) que lhe possibilite estar em todos os lugares simultaneamente (professor tem que ter olho de lince e câmara de teletransporte), ter ciência de tudo que ocorre (com o aluno, com o pais do aluno, com a equipe pedagógica, com os funcionários da escola...). Embora não seja capaz de se apoderar das qualidades divinas, o professor tem que ser onisciente, onipotente e onipresente.Pensa que acabou? Agora é que vem o melhor!
Se não tiver paixão, se não tiver amor pelo que faz, não há habilidade, perícia, experiência, ou qualquer outro atributo ou virtude que sustente a sua ação. O resultado disso são professores desiludidos e alunos mal-educados.
Assim sendo, meus queridos colegas de profissão, tratemos de afagar nossos amores e paixões, a fim de colocar o nosso aluno não apenas na trilha do conhecimento, mas no caminho da conquista de si mesmo e dos valores que vale a pena cultivar.

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

VISITAS

Muitíssimo obrigada a todos que me prestigiaram com a sua honrosa presença no blog.
Espero que possam encontrar aqui um pouco daquilo que buscam e que se sintam à vontade para imprimir neste espaço, de alguma forma, as suas marca, pois ele é seu também.

terça-feira, 13 de outubro de 2009

DIA DO PROFESSOR

Quem responde pela qualidade da escola somos nós, professores. É um fato que a educação inicial não acrescenta muito à bagagem de educador. Por outro lado, resta-nos a formação em serviço. Porém, enquanto aprendemos a fazer fazendo, o aluno é prejudicado no processo de alfabetização. E agora, a culpa é nossa? De acordo com Weisz "a educação só melhorará quando as políticas educacionais forem um projeto de Estado e não de governo."


segunda-feira, 12 de outubro de 2009

CRIANÇAS NA COZINHA

Docinhos de leite condensado com farinha láctea

(NÃO VÃO AO FOGO!)

Ingredientes :
300 g de farinha láctea
1 lata de leite condensado
50 g de coco ralado
Um pouco de neston para decorar .

Modo de Preparo:
Misture os ingredientes, faça bolinhas.
Leve à geladeira até que fiquem firmes.

PRONTO!AGORA É SÓ SABOREAR!!!

Gostou? Em Cozinhando com Mary você encontra outras receitas tão saborosas quanto esta.

PEIXINHO ESPERTO


Pesquei esta preciosidade no Blog da PanaPaná. É uma caixinha coberta com celofane, dentro da qual alguns peixinhos coloridos "pulam" e "nadam" quando tocados com o dedo.

CABEÇA


Adorei esta atividade. As crianças pintam pedrinhas, depois, montam-nas sobre um pedaço de tecido, formando uma face. Criativa e perfeita para trabalhar partes do corpo.
Encontrei no blog da PanaPaná Livraria Infantil.

TRAVA-LÍNGUA


ALFABETIZAÇÃO - letra R








Todas estas atividades foram retiradas do livro Língua Portuguesa - Projeto Presente, da Editora Moderna.


quarta-feira, 7 de outubro de 2009

RESPOSTA AO L EITOR



Olá, Luciene de Varginha-MG.
Fico contente por você ter aprovado o conteúdo do blog. Com relação ao seu quetionamento-sugestão - postar algo à respeito da inclusão - indico-lhe 3 blogs que certamente lhe servirão de referência:
http://projetoinfo.blogspot.com/ da Bete;
http://deficienciavisualsp.blogspot.com/ da Célia; e
http://dvsepedagogia.blogspot.com/, também da Célia.

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

JOGO LARANJA NO CESTO

OBJETIVOS:
1- Estimular a construção do número de O a 10.
2- Estímulo à construção do número pela contagem feita pelo esquema um a um, no uso da relação de um objeto associada à soma de pontos apresentados pelos dois dados, ao todo.
3- Conceitos de mais e menos e de maior e menor.
4- Conceito de esvaziamento relacionado à operação tirar.
5- Desenvolvimento da atenção e da disciplina.
6- Reconhecimento dos direitos alheios e respeito às regras impostas pelo grupo.

NÚMERO DE JOGADORES:
Quatro jogadores, sendo indispensável a presença do adulto participante, menos nas primeiras vezes.

MATERIAL:
1. Um campo desenhado sobre uma cartolina, com quatro laranjeiras, com dez laranjas cada árvore.
2. Uma cesta com dez espaços destacados é desenhada ao lado de cada laranjeira.
3. Dez fichas, de cor laranja, marcam as frutas sobre cada árvore no início da partida (40 fichas ao todo).
4. Um copo e um dado.





OBSERVAÇÃO:
As fichas, de cor laranja ou amarelas, podem ser substituídas por laranjinhas, de massa de papel e cola, feitas pelas crianças ou por botões de roupa com esse formato.

REGRAS:
l. Um dos participantes, escolhido pelo grupo, por critério decidido entre eles, inicia a partida.
2. De acordo com o número apontado pelo dado, o jogador retira as laranjas de sua laranjeira e as coloca sobre a cesta desenhada ao lado.
3. O jogo continua até que um dos jogadores consiga encher sua cesta.
4. Vence o jogador que conseguir colher primeiro todas as suas laranjas. É comum continuarem jogando para ver quem "ganha" em segundo lugar e também em terceiro.

PISTAS E DICAS QUE AUXILIAM A IDENTIFICAR OS ESQUEMAS DE RACIOCÍNIO EMPREGADOS

Reações típicas sensório-motoras, anteriores a 4 anos:

1)- Mesmo que eventualmente, se mostre interessada pela brincadeira, ela não consegue relacionar o número de pontos do dado ao número de laranjas.

2)- Mesmo que aparentemente, consiga entender a regra do jogo, ela não relaciona o número de pontos do dado, com exatidão, ao número de laranjas a ser retirado.A contagem recitativa não corresponde ao número de objetos
apontados. O prazer é exclusivamente sensório-motor, de manipulação de peças.

Reações típicas pré-operacionais de 4 a 5 anos e meio:

1)- A contagem das laranjas é realizada em confronto direto com o número de pontos apontados pelo dado, um a um. Esse fato nos mostra que essa criança não construiu ainda o conceito de número, ela não associa a expressão oral, o termo falado, a uma quantidade definida.

2)- A contagem recitativa é forte e marcada pelo ritmo da frase melodiosa e geralmente acompanhada com os dedos, apontando, um a um, os pontinhos do dado. A mesma contagem melodiosa é repetida e acompanha a ação de retirada das fichas (laranjas), uma a uma. Havendo interrupção da contagem recitativa, a criança se perde e precisa começar tudo do início, uma prova de que ela ainda não conserva a imagem mental do número.

3)- Enquanto a criança manifestar essa forma de procedimento, ela mostra não ser ainda capaz de operar o total. Ela é pré-operacional, de primeiro nível, ainda muito apegada à percepção visual e tátil. A motivação do jogo é fundamentalmente a de manipular objetos, prazer sensorial.

Reações típicas pré- operacionais a partir de 5 ou 6 anos:

1)- A aferição do número mostrado pelo dado já é realizada com maior autonomia, mais desprendida da contagem, um a um, dos pontinhos mostrados.

2)- A contagem das laranjas, embora ainda apoiada na recitação dos números na sua ordem natural, é mais fluente e desprendida da comparação rígida ao número de pontos mostrados pelo dado. Não exige aproximação.

3)- A criança pré-operacional de segundo nível já demonstra emoção, comparando o seu resultado dos outros jogadores. Percebe quem está ganhando e se excita muito com o sentimento antecipado de uma possível vitória. Já existe uma cooperação mútua nascente. Já há uma saída do seu egocentrismo inicial.

4)- A partir do que ela vê e manipula, ela consegue pensar e criar expectativas, mas ainda é pré-operacional.

CONCLUSÃO:
Será, portanto, absurdamente, inadequado e, de todo inútil, submeter uma criança, que ainda não consiga conservar o número e não opere, à realização de “continhas" armadas no papel. A Escola Natural, por mim defendida, só admite que o registro escrito seja feito quando ele puder ter um significado conceituai estabelecido, sobre o qual se assente. Antes disso, escrever e fazer continhas (precocemente) é desaconselhável por ser prejudicial ao desenvolvimento do raciocínio. Leva a criança a memorizar respostas prontas, com o intuito, exclusivo, de agradar ao adulto. Esse processo gera automatismos, criados com o fim de evitar a necessidade raciocinar.
OBS.: Não sei quem criou este jogo, desconheço o autor ou autora destas palavras, de qualquer forma, parabenizo-o (a) pela correçâo de idéias. Se for você, por gentileza, avise-me para que eu possa atribuir-lhe os dévidos créditos.

O LUXO DO LIXO


Luminária Carmen. Materiais: embalagem de desinfetante e filtros de café usados.


Porta-coisas. Materiais: caixa de leite, fitas, tinta esmalte.

Atitude ecológica que ajuda a preservar o planeta, a transformação do lixo resulta em belos trabalhos de arte como esses aí. Encontrei-os num blog lindo de viver: Ateliê do lixo.

BINGO DE LETRAS E SÍLABAS




No meu álbum do picasa você encontra outros modelos prontos para imprimir.

JOGOS PEDAGÓGICOS



Mais uma vez o casamento perfeito entre o lúdico e a aprendizagem.
Estes dois jogos e muitos outros estão disponíveis na Apostila de Jogos de Matemática de Geraldo Almeida.

PARA REFLETIR