CÃO DE BRIGA
"Danny (Jet Li) foi criado como um cão por Bart (Bob Hoskins), um mafioso do submundo. Ensinado a lutar e obedecer, Danny é a principal arma de Bart em sua rotina de crimes e extorsão. Basta tirar a coleira e observar Danny acabar com seus inimigos. Sob a coleira, Danny é dócil como uma criança.Convidado a participar de um campeonato de lutas ilegais, Danny se mostra mais lucrativo do que nunca para Bart. Mas uma emboscada separa os dois. Ferido, Danny encontra o apoio de Sam (Morgan Freeman), um pianista cego que o abriga.A música e nobreza de Sam e sua amizade com a bela e simpática Victoria (Kerry Condon) atingem Danny com um carinho e atenção até então desconhecidos. Mais animal que homem, Danny passa a se comunicar e descobrir os prazeres da vida e do amor. O retorno de Bart coloca sua nova família em perigo e Danny, com ou sem coleira, deve lutar novamente. Desta vez, por sua liberdade."
Nem me lembro porque passei a mão neste filme quando o vi na prateleira da minha locadora. O título não atraia e sugeria cenas de violência. Não me recordo se a dona da locadora mo indicou. O fato é que o assisti, e adorei, e me pus a pensar freneticamente, a filosofar.
Se Burrhus Frederic Skinner assistesse a esse filme ficaria deslumbrado, pois ele comprova ipsis litteris a teoria deste psicólogo radicalmente behaviorista. Mas, o filme vai além e nos contempla com uma verdade absoluta: o quanto a educação, aliada à uma mediação efetiva e afetiva, pode influenciar a vida do indivíduo, despertando-o cada vez mais para a sua condição de humano. Enfim, o filme é sensível, comovente e nos obriga a refletir sobre vários assuntos. Assista-o e o recomende aos seus alunos.
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