sábado, 13 de novembro de 2010

A VELHA CONTRABANDISTA - TEXTO E ATIVIDADES



A VELHA CONTRABANDISTA

Stanislaw Ponte Preta

Diz que era uma velha que sabia andar de lambreta. Todo dia ela passava pela fronteira montada na lambreta, com um bruto saco atrás da lambreta. O pessoal da Alfândega – tudo malandro velho – começou a desconfiar da velhinha.

Um dia, quando ela vinha na lambreta com o saco atrás, o fiscal da Alfândega a mandou parar. A velhinha parou e então o fiscal perguntou assim para ela:

- Escuta aqui, vovozinha, a senhora passa por aqui todo dia, com esse saco aí atrás. Que diabo a senhora leva nesse saco?

A velhinha sorriu com os poucos dentes que lhe restavam e mais os outros, que ela adquirira no dentista, e respondeu:

- É areia!

Aí quem sorriu foi o fiscal. Achou que não era areia nenhuma e mandou a velhinha saltar da lambreta para examinar o saco. A velhinha saltou, o fiscal esvaziou o saco e dentro só tinha areia. Muito encabulado, ordenou que a velhinha fosse em frente. Ela montou na lambreta e foi embora com o saco de areia atrás.

Mas o fiscal ficou desconfiado ainda. Talvez a velhinha passasse um dia com areia e no outro com muamba, dentro daquele maldito saco. No dia seguinte, quando ela passou na lambreta com o saco atrás, o fiscal mandou parar outra vez. Perguntou que é que ela levava no saco e ela respondeu que era areia, uai! O fiscal examinou e era mesmo. Durante um mês seguido o fiscal interceptou a velhinha e, todas as vezes, o que ela levava no saco era areia.

Diz que foi aí que o fiscal se chateou:

- Olha vovozinha, eu sou fiscal da Alfândega com 40 anos de serviço. Manjo essa coisa de contrabando pra burro. Ninguém me tira da cabeça que a senhora é contrabandista.

- Mas no saco só tem areia! – insistiu a velhinha. E já ia tocar a lambreta, quando o fiscal propôs:

- Eu prometo à senhora que deixo a senhora passar. Não vou dar parte, não apreendo não conto nada a ninguém, mas a senhora vai me dizer: qual é o contrabando que a senhora está passando por aqui todos os dias?

- O senhor promete que não “espaia”? – quis saber a velhinha.

- Juro – respondeu o fiscal.

- É lambreta.

Após a leitura do texto responda com atenção:

Sugestão 1

1. Esse texto é uma:

a) ( ) narrativa b) ( ) poesia c) ( ) informação d) ( ) crônica

2. É um texto que transmite:

a) ( ) momentos de tensão b) ( ) comentários policiais

c) ( ) uma situação de humor d) ( ) uma situação triste

3. Que adjetivos (qualidades) você daria à velhinha:

a) ( ) ingênua b) ( ) esperta c) ( ) caduca d) ( ) cansada

e) ( ) otimista f ) ( ) pessimista g) ( ) boba h) ( ) inteligente

4. Que adjetivos (qualidades) você daria ao policial:
a) ( ) teimoso b) ( ) desconfiado c) ( ) educado d) ( ) ingênuo

e) ( ) compreensivo f) ( ) honesto g) ( ) observador h) ( ) tolo
5. O final do texto é surpreendente? Por quê?

6. Se você fosse o fiscal, teria percebido qual o contrabando? De que forma?

7. A escrita correta da palavra “espaia” é:

a) ( ) espalia b) ( ) espalha c) ( ) espalhia

8. Na expressão: “Com um bruto saco atrás da lambreta”, a palavra grifada significa:

a) ( ) estúpido b) ( ) grande c) ( ) mal educado

9. Alfândega é o departamento onde:

a) Cobram-se impostos e taxas de produtos.

b) Compram-se produtos.

c) Vendem-se mercadorias proibidas.

10. No Brasil, muitas pessoas se vangloriam de burlar as leis. O que você acha dessa atitude?






Sugestão 2
  1. O que a velhinha carregava dentro do saco para despistar o guarda?
  2. O que o autor quis dizer com a expressão “tudo malandro velho”?
  3. Leia novamente o 4º parágrafo do texto e responda:
4.Quando o narrador citou os dentes que “ela adquirira no odontólogo”, a que tipo dentes ele se referia?
5. Aponte expressões do texto que caracterizam a linguagem coloquial.
A construção: “o fiscal da Alfândega mandou ela parar” é típica da linguagem coloquial. Reescreva-a utilizando o padrão culto de linguagem.
  1. Quando a velhinha disse: é areia, o fiscal acreditou? Justifique sua resposta com elementos do texto.
  2. Quando a velhinha decidiu contar a verdade?
  3. Qual é a grande surpresa da história?
  4. Você concorda com a esperteza da velhinha? Justifique sua resposta.
  5. Numere corretamente as frases adiante, observando a ordem dos acontecimentos.
(  ) O fiscal verificou que só havia areia dentro do saco.
(  ) O  pessoal da alfândega começou a desconfiar da velhinha.
(  ) Diante da promessa do fiscal ela contou a verdade: era contrabando de lambretas.
(  ) Todo dia, a velhinha passava pela fronteira montada numa lambreta, com um saco no bagageiro.
(  ) Mas, desconfiado, o fiscal passou a revistar a velhinha todos os dias.
(  ) Durante um mês, o fiscal interceptou a velhinha  e, todas as vezes, o que ela levava no saco era areia.
(  ) Então, ele prometeu que não contaria nada a ninguém, mas pediu á velhinha que lhe dissesse qual era o contrabando que fazia.

Sugestão 3
    1- Os fatos ocorrem:
a- Num posto de gasolina;
b- Numa estrada do interior;
c- Num posto de alfândega na fronteira;
d- Na fronteira do Brasil com o Paraguai.

2-  No trecho !”O pessoal da alfândega- tudo malandro velho- começou a desconfiar da velhinha “, o autor quis dizer que:
a-  Os fiscais da alfândega eram antigos.
b-  Os fiscais da alfândega também eram contrabandistas.
c-  Os fiscais da alfândega não eram confiáveis.
d-  Os fiscais da alfândega eram espertos e experientes.

     3- Os fiscais da alfândega começaram a desconfiar da velhinha, porque:
a- Ela começou a passar diariamente pela fronteira, transportando um aço na lambreta.
b- Ela foi denunciada.
c- O fiscais da alfândega desconfiavam  de todos que passavam por ali.
d- A velhinha tinha cara de contrabandista.

4- No final do texto, as personagens fazem um acordo. Qual o acordo proposto pelo fiscal?
a- Que a velhinha se entregasse e tivesse a pena diminuída.
b- Que a velhinha dividisse o lucro do contrabando com eles.
c- Que a velhinha pagasse suborno aos fiscais da alfândega.
d-Que a velhinha contasse o que contrabandeava, em troca de sua liberdade.

     5- Qual o truque utilizado pela velhinha para enganar os fiscais da alfândega?
a- ela passava com o saco de areia para desviar a atenção dos fiscais e, com isso, eles não percebiam o que ela contrabandeava.
b- Ela se fazia e inocente os fiscais imaginavam que o saco de areia era uma mania que ela tinha.
c- O saco e areia era um artifício para ganhar tempo e fugir com a lambreta.
d- O saco de areia escondia a lambreta.

6- Qual a alternativa em todas as palavras estão escritas e acentuadas corretamente?
a-  mês, atrás, Alfândega
b-  só – mês- lambrêta
c-  Alfândega, ninguem, mês


19 comentários:

  1. Parabens esta historia e engracada

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  2. Esse texto e muito engracado

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  3. Este texto e muito engracado

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  4. Iolanda voce gosta desse texto?

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  5. Iolanda parabens voçe arrasou ! :-)

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  6. Iolanda voce arrasou mais uma vez parabens !

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  7. adorei esse texto apliquei em h t p c ,as professoras deram várias respostas como final;pois o final elas teriam que advinhar.ótimo.

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  8. quero respostas nao perguntas

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  9. Eu estava mesmo precisando de ajuda! Muito obrigada esse texto me ajudou bastante.

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  10. Qero as respostas! Grata.

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  11. oi, minha filha adorou ate fez um desenho da velha e do fiscal eu também gostei do texto

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  12. gosteeeiii a minha professora passou na sala de aula e fui ispionar se tinha o vidio e vi huhue e engraçado

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  13. Mas cade as respostas das perguntas??

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  14. eu li essa história no primário nos anos 70 . estava no livro. muito legal eu nunca esqueçi

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