sábado, 13 de novembro de 2010

DITADOS POPULARES (DE "A" A "Z")


DITADOS POPULARES : DE ONDE SURGIRAM?   

                 Ditado, como o próprio nome diz, é a expressão que através dos anos se mantém imutável, aplicando exemplos morais, filosóficos e religiosos. 
                Os provérbios e os ditados populares constituem uma parte importante de cada cultura.
                Historiadores e escritores já tentaram descobrir a origem dos ditados populares, mas essa tarefa não é fácil.

"SANTINHA DO PAU OCO" 
Expressão que se refere à pessoa que se faz de boazinha, mas não é. Nos século XVIII e XIX os contrabandistas de ouro em pó, moedas e pedras preciosas utilizavam estátuas de santos ocas por dentro. O santo era "recheado" com preciosidades roubadas e enviado para Portugal.

"NÉVOA BAIXA, SOL QUE RACHA" 
Ditado muito falado no meio rural. A Climatologia o confirma. O fenômeno da névoa ocorre geralmente no final do inverno e começo do verão. Conhecida também como cerração, a névoa fica a baixa altitude pela manhã provocando um aumento rápido da temperatura  no período da tarde.

"SEM EIRA NEM BEIRA" 
Significa pessoas sem bens, sem posses. Eira é um terreno de terra batida ou cimento onde grãos ficam ao ar livre para secar. Beira é a beirada da eira. Quando uma eira não tem beira, o vento leva os grãos e o proprietário fica sem nada. Na região nordeste este ditado tem o mesmo significado mas outra explicação. Dizem que antigamente as casas das pessoas ricas tinham um telhado triplo: a eira, a beira e a tribeira como era chamada a parte mais alta do telhado. As pessoas mais pobres não tinham condições de fazer este telhado triplo, então construíam somente a tribeira ficando assim "sem eira nem beira".


A

* Antes tarde que nunca.
* A fruta proibida é a mais apetecida
* A morte não escolhe idades
* A pensar morreu um burro
* A sorte de uns é o azar de outros
* A ambição cerra o coração
* Aqui se fazem, aqui se pagam
* A pressa é inimiga da perfeição
* Águas passadas não movem moinhos
* A consciência tranquila é o melhor remédio contra insônia
* A verdade gera o ódio
* Amigo não empata amigo
* Amigos, amigos negócios à parte
* Antes aqui que na farmácia
* Aquilo que sabe bem ou é pecado ou faz mal
* Animal que urina para trás, coloca o dono para frente.
* A cobra vai fumar.
* A instrução é a luz do espírito.
* A alegria atrai simpatia.
* A verdade fala pela boca dos pequenos.
* A dor ensina a gemer.
* Água mole em pedra dura, tanto bate até que fura
* A união faz a força
* A ocasião faz o ladrão
* As aparências enganam
* A água silenciosa é a mais perigosa
* A minha liberdade acaba onde começa a liberdade dos outros.
* A ignorância é a mãe de todas as doenças.
* Amigos dos meus amigos, meus amigos são.
* A cavalo dado não se olha os dentes
* A montanha pariu um rato.
* Ainda que sejas prudente e velho, não desprezes o conselho.
* Azeite de cima, mel do meio e vinho do fundo, não enganam o mundo.
* A função faz o órgão.
* Antes só do que mal acompanhado.
* Antes que o mal cresça, corta-lhe a cabeça.
* Antes que o mal cresça, corte o mal pela raiz.
* A pobre não prometas e a rico não devas.
* A mulher e a sardinha, querem-se da mais pequenina.
* A galinha que canta como galo corta-lhe o gargalo.
* A felicidade é algo que se multiplica quando se divide.
* A apressada pergunta, vagarosa resposta
* A corda faz a velha gorda e a menina formosa
* A boca do ambicioso só se fecha com terra de sepultura
* A boda e a batizado, não vás sem ser convidado
* A fome faz sair o lobo do mato
* A fome é a melhor cozinheira
* A galinha do vizinho é sempre mais gorda do que a nossa
* A ignorância da lei não desculpa a ninguém
* A ignorância é o pior de todos os males
* A intenção é que conta
* A laranja de manhã é ouro, à tarde é prata e à noite mata
* A morte não escolhe idades
* A (necessidade|fome) aguça o engenho
* A noite é boa conselheira
* A ocasião faz o ladrão
* A ociosidade é mãe de todos os vícios
* A palavra é de prata e o silêncio é de ouro
* A palavras (ocas|loucas) orelhas moucas
* A pensar morreu um burro
* A preguiça é a mãe de todos os vícios
* A roupa suja lava-se em casa
* A união faz a força
* A água corrente não mata a gente
* A ajuda-te que Deus te ajudará
* Amor com amor se paga
* Antes a minha face com fome amarela, que vermelha de vergonha
* Antes a morte que tal sorte



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FONTE: Quadro e giz

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