OBS.: Copiei essa postagem do blog PATRICIA EDUCADORA, professora de geografia do Estado de Rondônia, especializada em educação especial. O blog está recheado de postagens excelentes, tanto que não resisti: copiei e colei, porque o conhecimento deve ser difundido, espalhado, feito pó de pirlimpimpim.
Oficinas para trabalhar cartografia
Atividade 1 - Eu, um ponto de referência
1 – Apresentação do problema
Objetivos:
- Localizar no espaço os objetos e pessoas que se encontram ao meu redor;
- Desenvolver as primeiras noções de referência espacial (lateralidade).
2 - Levantamento de hipóteses:
Se você estiver de frente para um amigo, a mão direita dele estará do mesmo lado que a sua?
HIPÓTESES:
Acho que sim: (n° de alunos)
Acho que não: (n° de alunos)
3 – Experimentação
Aos pares, um aluno de frente para o outro, realizam movimentos coordenados de acordo com os comandos do professor:
- Dêem a mão direita;
- Ergam o braço esquerdo;
- Toquem com a mão direita, o pé esquerdo do companheiro;
- Pulem com o pé esquerdo;
- Com a mão esquerda, toquem o pé esquerdo do companheiro;
Esta experimentação pode também ser repetida com um aluno na frente do outro, ou mesmo ao lado do outro. Os alunos podem fazer um círculo em cada grupo e o professor orientar:
- coloque a mão direita no colega que está à sua esquerda;
- coloque o pé esquerdo um passo à frente, etc.
Explorar (esquerdo, direito) e também (na frente, atrás) (em cima, embaixo). “Através da atividade descobrimos que quando estamos de frente para um amigo, a nossa mão direita não fica do mesmo lado. Na atividade nossas mãos se cruzaram.” Helena Rio - 1° B
4 – Discussão.
Questionar os grupos onde houve mais erros: na noção (em cima, embaixo); (na frente, atrás) ou (esquerdo-direito) ? Como cada um faz para saber qual seu pé direito e qual seu pé esquerdo?
5 – Registro
Após a discussão nos grupos cada aluno produz um texto sobre o que fez, o que aconteceu, o que aprendeu e quais as dificuldades encontradas. Não se esqueça de fechar a atividade com um registro coletivo de toda a turma.
Atividade 2 - Mapa do eu
1 – Apresentação do problema
Desafio: Como posso representar o meu corpo?
Objetivos:
- Traçar o contorno do próprio corpo;
- Valer-se do desenho traçado do corpo para explorar detalhes do próprio corpo e para encontrar medida relativa à altura e estabelecer comparações.
2 – Levantamento de hipóteses
- através de um boneco de pano;
- através de uma fotografia;
- de um desenho num papel do caderno;
- através de um desenho do tamanho real.
3 – Experimentação
- Escolha um colega para fazer esta atividade junto com você;
- Deite-se no chão sobre uma folha de papel maior do que você,
- Peça a um colega para fazer o contorno do seu corpo;
- Agora faça o contorno do corpo do seu colega;
- Com uma tesoura, recorte o contorno de seu corpo respeitando os limites;
- Prenda o contorno de seu corpo em uma parede, junto ao de seus colegas;
- Escrever os nomes dos colegas, do menor para o maior. Através da atividade encontramos medidas relativas à altura e estabelecemos comparações.
4– Discussão:
Questionar os grupos se as comparações estabelecidas foram válidas.
5 - Registro:
Após a discussão nos grupos cada aluno produz um texto sobre o que fez, o que aconteceu, o que aprendeu e quais as dificuldades encontradas. Não se esqueça de fechar a atividade com um registro coletivo de toda a turma.
Atividade 3 – Fazendo Representações
1 – Apresentação do problema
Desafios:
Será que uma paisagem pode ser reproduzida como ela é na realidade em uma folha de papel?
Objetivo:
- Trabalhar com representações, empregando desenhos;
- Utilizar símbolos para representar uma paisagem.
- Construir legendas, identificando o significado de símbolos empregados em uma representação.
- Saber que uma legenda pode ser representada de diferentes formas.
2 – Levantamento de hipóteses:
- Se imaginássemos que a forma da palma da mão estivesse representando uma paisagem imaginária, seria possível usar essa forma para reproduzir esse lugar.
- Representar a paisagem numa maquete.
3 – Experimentação
- Material:
- Tinta Guache azul
- Tinta Guache verde
- Pinte a palma da mão de verde (a cor verde representa a vegetação, o conjunto das plantas que existem no lugar e que cobrem todo o terreno);
- Pinte as marcas da mão de azul (a cor azul está representando os rios que existem no lugar);
- Numa folha de papel, estampe a palma da mão;
- Para indicar como os componentes da paisagem estão representados, vamos organizar uma legenda.
LEGENDA:
• = VEGETAÇÃO
• = RIO
- Você percebeu que a legenda está indicando como os componentes da realidade foram representados no papel?
- Para organizar uma legenda, podemos usar: Cores, sinais, traços, formas
4- Discussão
- Questionar os grupos se poderíamos representar a paisagem dos lugares com mais detalhes e maiores informações.
5 – Registro
Após a discussão dos grupos, cada aluno produz um texto sobre o que fez, o que aconteceu, o que aprendeu e quais as diferentes formas apresentadas para representar a paisagem dos lugares. Não se esqueça de fechar a atividade com o registro coletivo de toda a turma.
Atividade 4 – Maquete
1 – Apresentação do problema
Objetivos:
- Identificar diferentes pontos de vista na observação da paisagem de um lugar: horizontal, oblíqua e vertical.
- Reconhecer que a aparência dos objetos muda dependendo da perspectiva a partir da qual eles são observados.
2- Levantamento de hipóteses:
- Os componentes da paisagem podem ser representados por desenhos?
- É possível representá-los de outra forma?
- Se esses elementos fossem representados no seu tamanho natural, seria possível desenhá-los no papel?
- Os elementos da realidade foram desenhados como se estivéssemos vendo tudo de cima para baixo?
3 – Experimentação
- Tendo a escola como ponto de referência, cada grupo escolhe um lugar diferente ao redor da escola.
- Durante o passeio observem alguns pontos de referência;
- Ao voltarem para a sala de aula, desenhem numa folha avulsa o que foi visto. A escola é o ponto de partida e de chegada. No caminho estão os outros pontos de referência.
- Substituam cada elemento do desenho por um símbolo;
- Identifiquem na legenda o que representa cada um deles;
- Compare o desenho com visão de cima para baixo para saber quais elementos estão em lugares diferentes.
Representar a paisagem numa maquete:
- Material:
- Caixas vazias de remédios, de alimentos, de fósforo, de produtos de higiene(sabonete, pasta de dente, etc);
- Papeis coloridos;
- Canudinhos, palitos usados(sorvete, fósforo, doces, etc);
- Raspas de lápis, pedrinhas, grama, folhas seca, gravetos;
- Jornais e revistas;
- Cola, tesoura, barbante.
Mão na massa:
- Cubra as caixas com papel colorido, fazendo desenhos das diferentes construções;
- Para montar as peças, primeiro é preciso conhecer bem o que existe no lugar: as construções, as ruas, as avenidas, os veículos, as árvores, os animais e as pessoas circulando no lugar, também devem ser representadas;
- Aproveitem os croquis do passeio;
- Localizem o prédio(Centro de Referência);
- Completem com a vizinhança, até que o lugar fique todo ocupado.
4 – Discussão:
Reunindo todos os grupos com seus devidos desenhos e maquetes questionar:
- Posição do que está à direita, esquerda, frente, trás da escola(Parque da Ciência)
- Que prédios aparecem na maquete?
- Que prédios são vizinhos do Parque da Ciência?
- Compare as maquetes com visão de cima para baixo para saber quais elementos estão em lugar diferente.
5 – Registro:
Após a discussão do grupo, cada aluno produz um texto sobre o que fez, o que aconteceu, o que aprendeu e quais as dificuldades encontradas. Não se esqueça de fechar a atividade com um registro coletivo de toda a turma.
Atividade 5 – Eu, reduzido no espaço (escalas)
1 – Apresentação do problema
Objetivos:
- Identificar a escala empregada para representar a realidade.
- Estabelecer relação entre o tamanho ou a dimensão real e sua representação em uma escala;
- Compreender a relação entre o grau de redução de uma porção da realidade representada e a presença de mais ou de menos detalhes.
2 – Levantamento de hipóteses:
- Para fazer um mapa, é necessário reduzir elementos e objetos, a fim de que possamos visualizá-los;
- Como é feita essa redução?
- Quantas vezes é menor que o espaço real apresentado?
3 – Experimentação:
- Material: - Balão - Caneta
Mão na massa:
- Encha o balão até que fique do tamanho do seu rosto.
- Desenhe os olhos, sobrancelhas, nariz, boca, orelhas (quanto mais detalhes melhor);
- Meça com a fita métrica e anote a medida no caderno;
- Esvazie o balão e observe a redução do desenho, meça e anote;
- Compare quantas vezes é menor que o espaço real apresentado.
4 – Discussão:
Observando a medida anotada, quantas vezes foi reduzido o desenho do balão vazio em relação à medida do desenho com a dimensão real. Discuta com o grupo a relação entre o grau de redução de uma porção da realidade representada e a presença de mais ou de menos detalhes. Perceber que é preciso reduzir o tamanho dos lugares e de seus elementos para representá-los no papel.
5 – Registro:
Após a discussão no grupo cada aluno produz um texto sobre o que fez, o que aconteceu, o que aprendeu e quais as dificuldades encontradas. Não se esqueça de fechar a atividade com o registro coletivo de toda a turma.
Atividade 6 – Orientando-se nos lugares
1 – Apresentação do problema:
Objetivos: - Orientar-se com a ajuda da bússola;
- Identificar os pontos cardeais e colaterais na rosa-dos-ventos.
2 - Levantamento de hipóteses:
- Como podemos saber onde está o norte, o sul, o leste e o oeste em uma representação? - Como orientar-se em algum lugar?
- Quais os pontos de referência você utilizou?
3 – Experimentação:
Material: Agulha, copo descartável transparente, imã, linha, rolha e folha.
- Consiga uma agulha e use um imã da caixa para imantar a agulha.
- Numa folha, escreva os pontos cardeais (N, S, L, O) e os colaterais (NE, SE, NO, SO).
- Pendure por uma linha, dentro do copo plástico, um pedacinho de rolha para que seja um suporte para a agulha, que deverá ficar suspensa e solta.
Pronto! Você já sabe onde está o norte!. Utilize a bússola que você construiu para encontrar as direções no lugar onde você está e nas plantas que você usar.
4 – Discussão:
Questionar com o grupo se essas direções estão indicadas corretamente. Se coincidiu a agulha da bússola com o norte da planta. Se as duas direções ficaram perfeitamente paralelas.
5- Registro:
Após a discussão nos grupos cada aluno produz um texto sobre o que fez, o que aconteceu, o que aprendeu e quais as dificuldades encontradas. Não se esqueça de fechar a atividade com um registro coletivo de toda a turma.
Fonte: Roteiros Mão na Massa - Prof. Evandro Ferreira Passos
Adorei as dicas, estava precisando desses tipos de sugestões para trabalhar geografia. Pois, estudar geografia sem vivenciar é fogo.
ResponderExcluirAdorei as dicas, estava precisando desses tipos de sugestões para trabalhar geografia. Pois, estudar geografia sem vivenciar é fogo.
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